domingo, 14 de fevereiro de 2010

Tá, é carnaval... e daí?!


Gostaria de explodir com os sentimentos que tenho trazido aqui dentro e que não sossegam nem mesmo numa noite de frio ou de total silêncio.
Queria poder voar, não pelo simples prazer de sentir o vento no rosto, mas para poder desaparecer dessa terra que inferniza os sentidos e castiga as emoções.
Como eu gostaria de ter a coragem e a sensatez de dizer o que me consome por dentro há algum tempo, mesmo sabendo que isso só iria me machucar ainda mais. Mas a não-atuação me maltrata, a esperança me corrói, a ansiedade me deixa aflita...
Os minutos passam como horas, as horas como décadas, os dias estão como o infinito ... Nada satisfaz por inteiro, nada completa, nada acalenta ... as lágrimas são as mais fiéis amizades.
O corpo transpira inquietude, as tentativas são todas em vão, os amores são todos de mentira. Eles não passam de fantasmas que assombram... Não há uma saída, há várias delas, mas para quê sair?! Para quê tudo isso?!
E as máscaras de carnaval vêm e vão ... o cinema não é mais refúgio, o passeio não é mais divertido, o sorvete de pistache perdeu por completo o sabor ... a tv instiga e não mais distraia.
O pensamento vai em looping... melhor dopar, melhor descer do mundo... cadê a cordinha?!
Ser feliz não deve ser uma coisa assim tão fácil mas não sabia que seria assim tão difícil. Veja como as pessoas te olham... veja como as estrelas brilham só para você... entenda que há mais alguma coisa em algum outro ponto... que o mundo gira e não dá para esperar tanto assim.
Amor?! Esse judia, humilha, faz você se sentir do exato tamanho que você é... e hoje me vejo bem pequenininha...

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