terça-feira, 28 de junho de 2011

Sessão nostalgia - Comerciais































Grande "Seu Madruga"




Ramón Valdéz Castillo (Cidade do México, 2 de setembro de 1923 — Cidade do México, 9 de agosto de 1988) foi um ator e comediante mexicano, famoso por interpretar Seu Madruga na série de televisão El Chavo del Ocho, além de El Chapulín Colorado e Chespirito.
Casou-se três vezes (uma delas com a cantora Aracely Julián) e teve dez filhos. Seu sobrinho é o cantor Cristian Castro.


Primeiros anos

Nascido na Cidade do México em 2 de setembro de 1923. Filho de Rafael Valdés Gómez e Guadalupe Castillo. Na família era conhecida como "Moncho", como todos os filhos do casal tinham seus próprios sobrenomes.
Quando tinha dois anos, ele se mudou com sua família para Ciudad Juárez em Chihuahua, onde seus irmãos, Germán Valdés "Tin Tan", Manuel "El Loco" Valdés, e Antonio Valdés "El Ratón Valdés", iriam começar atuar.

Carreira



Atuou em vários filmes no seu país desde a década de 1940, porém atingiu sua maior popularidade com a figura hilária do "Don Ramón", "Seu Madruga" no Brasil, do seriado de televisão Chaves (El Chavo del Ocho). Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, sempre teve grande admiração por Ramón Valdés e dizia que era o único que o fazia "chorar de rir" durante as gravações dos programas, que duraram aproximadamente uma década. Seu personagem na Vila do Chaves, apesar do humor simples, trazia a situação da América Latina de desemprego generalizado e dependência de sub-empregos. Seja como pedreiro, vendedor ambulante de objetos usados ou leiteiro, ele sobrevivia enquanto o proprietário da vila, "Seu Barriga" (Edgar Vivar), não o expulsava da casa por não pagar o aluguel. No início da carreira, atuou em pequenos filmes junto com seus irmãos, também atores, e também com papéis nos filmes de Cantinflas, famoso comediante mexicano dos anos 60.
Seu real sucesso aconteceria no seriado Chaves de 1971, que deixou em 1979, quando teve problemas de saúde. Voltou ao seriado em 1981, participando de alguns quadros do programa Chespirito. Em 1982, Ramon Valdez foi trabalhar na série "Frederico" fazendo o papel de "Don Moncho". Em 1983 fez dois filmes: "Los Gatilleros del Diablo" e "El mas Valiente del Mundo" e em 1984 "Luiz Miguel Aprendiz de Pirata". Em 1988, fez "Ah! Que Kiko".


Curiosidades

O nome "Seu Madruga" surgiu quando a equipe Maga não foi muito com a cara do nome Don Ramón para o personagem, então acharam que Ramón tinha uma feição meio boêmia e de quem não havia dormido bem à noite, aí surgiu esse nome que agradou a todos.
Sabe-se que Ramón Valdés tinha uma memória privilegiada. Fora do estúdio vestia-se quase igual como no seriado, pois afirmava que com os Jeans podia sentar onde quisesse sem temer sujar a roupa. (segundo declarações de seu filho Rafael Valdés).
Também tinha rituais curiosos, como fumar um cigarro antes de ir dormir.
Segundo o próprio Chespirito, Ramón Valdez foi a única pessoa até hoje que conseguiu fazê-lo chorar de rir durante uma atuação cômica.
Apesar de, no seriado Chaves, Seu Madruga fugir da Bruxa do 71 (Angelines Fernandez), na vida real os dois eram muito amigos. Tanto que, quando Ramón morreu em 1988, a atriz passou a noite ao lado do corpo chorando e dizendo "Mi Rorro" (Meu bebê). Ramon Valdez também manteve grande amizade na vida pessoal com os atores Édgar Vivar (Senhor Barriga), Rubén Aguirre (Professor Girafales) e Villagrán (Quico), inclusive indo para a Venezuela nos final dos anos 70 com este último.
Certa vez, quando Ramón já estava no hospital em razão do câncer, Villagrán foi visitá-lo e lhe disse: "Nos vemos lá em cima, no céu.". Ramón se contrariou, e mantendo seu bom humor disse: "Não se faça de louco! Nos vemos lá embaixo, no inferno!".
Afirma-se que Ramón Valdés nunca pôde desassociar-se do papel de Seu Madruga. Tanto as pessoas como os produtores não podiam vê-lo em outro papel. O ator confessou para a revista Actores&Actrices&Rumores que, depois de deixar o seriado Chaves, recebeu apenas quatro ofertas para atuar, todas de Chespirito para voltar a fazer o papel de Seu Madruga. De qualquer forma, sua carreira não terminou com a sua saída da turma do Chaves; ele atuou em diversas peças de teatro, duas no colégio de sua filha mais velha e uma no colégio de sua filha mais nova. Em todas, fez o papel de Seu Madruga. Ramón voltou à televisão em 1981, quando Chaves havia se tornado um quadro do Programa Chespirito novamente.
Foi dublado no Brasil pelo veterano Carlos Seidl.


Morte

Faleceu em 9 de agosto de 1988, aos 65 anos de câncer de pulmão, ocasionado pelo fumo excessivo, que depois espalhou-se para o estômago e para a coluna vertebral, deixando saudades até os dias de hoje. Deixou um legado de mais de 100 filmes e seriados de TV em seus mais de quarenta anos de carreira.

Legado

Ramón Valdés tornou-se um dos atores comediantes mais respeitados do mundo.
Ainda hoje, seu personagem Seu Madruga (Don Ramón, na versão original) é cultuada, havendo diversas páginas, blogs e comunidades no site de relacionamentos Orkut em sua homenagem. É de longe o personagem mais querido do seriado, conquistando hoje em dia ainda mais carisma do que Chaves, o personagem principal do seriado.

Filmografia

"Luiz Miguel Aprendiz de Pirata" (1984)
"El mas Valiente del Mundo" (1983)
"Los Gatilleros del Diablo" (1983)
" El Secuestro de los cien millones" (1979)
" El Chanfle" (1978)
" Chanoc en la isla de los muertos" (1975)
" Las Tarántulas" (1973)
" Entre pobretones y ricachones" (1972)
" Hijazo de mi vidaza /Son of My Life" (1972)
" El Capitán Mantarraya (1970)
" Chanoc contra el tigre y el vampiro" (1970)
" El Profe" (1970) - com Cantinflas, exibido no Brasil pela TVE
"¡ Ahí madre!" (1970)
" Chanoc en las garras de las fieras" (1970)
" El Aviso inoportuno" (1968)
" El Cuerpazo del delito" (1968)
" Duelo en El Dorado" (1968)
" Corona de lágrimas" (1968)
" El Falso heredero" (1966)
" Gregorio y su ángel" (1966)
" El Ángel y yo" (1966)
" Cargamento prohibido" (1966)
" Crisol" (1965)
" Tirando a gol" (1965)
" Tintansón Crusoe" (1965)
" Diablos en el cielo" (1964)
" Los Fantasmas burlone" (1964)
" El Padre Diablo" (1964)
" El Pecador" (1964)
" El Tragabalas" (1964)
" Héroe a la fuerza"/"El Párpado caído" (1964)
" Agente XU 777"(1963), com Cantinflas, exibido no Brasil pela TVE
" El Tesoro del rey Salomón" (1963)
"¡ En peligro de muerte!" (1962)
" Cazadores de asesinos" (1962)
" Fuerte, audaz y valiente" (1961)
" Los Valientes no mueren" (1961)
" Juventud rebelde" (1961)
" Escuela de valientes" (1961)
" El Tigre" (1961)
" Viva Chihuahua" (1961)
" El Centauro del norte" (1960)
" El Duende y yo" (1960)
" El Malvado Carabel" (1960)
" El Fantasma de la opereta" (1960)
" Variedades de medianoche" (1960)
" El Pandillero" (1959)
" Tin Tan y las modelos" (1959)
" El Cofre del pirata" (1958)
" Tres lecciones de amor" (1958)
" Vivir del cuento" (1958)
" Refifi entre las mujeres" (1958)
" Las Mil y una noches" (1957)
" La Odalisca No. 13" (1957)
" Los Tres mosqueteros y medio" (1957)
" Las Aventuras de Pito Pérez" (1957)
" Escuela para suegras" (1956)
" El Vividor" (1956)
" Pura vida" (1956)
" Bodas de oro" (1955)
" Una Movida chueca" (1955)
" La Vida no vale nada" (1955)
" El Sultán descalzo" (1954)
" Mulata" (1953)
" El Mariachi desconocido" (1953)
" Dios los cría" (1953)
" Me traes de un ala" (1952)
" Las Locuras de Tin Tan" (1952)
"¡¡¡ Mátenme porque me muero!!!" (1951)
"¡ Ay amor, cómo me has puesto!" (1951)
" El Revoltoso" (1951)
" Simbad el Mareado" (1950)
" La Marca del zorrillo" (1950)
" El Rey del barrio" (1950)
" Novia a la medida" (1949)
" Calabacitas tiernas" (1948)


DEPOIMENTOS E FATOS INÉDITOS SOBRE A MORTE DO ÍDOLO

“Ramón Valdés foi meu comediante favorito. Ninguém me fez rir tanto como Ramón Valdés. A morte dele me afetou muito, éramos muito amigos.” Palavras de Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, criador e intérprete dos lendários seriados Chaves & Chapolin. Chespirito fez esse pronunciamento em mais de uma ocasião. Sempre que lhe perguntam sobre Ramón, como que instantaneamente seus olhos se enchem de lágrimas e se perdem em lembranças tão nostálgicas quanto belas. Bolaños não se cansa de lembrar que Ramón Valdés foi seu comediante preferido. Tal declaração é, para aquele que é considerado o gênio da comédia, de uma importância incalculável. É o grande mestre da comédia elegendo o seu melhor comediante, aquele que também pode ter sido o seu melhor amigo.

Não é só Chespirito que se emociona ao lembrar Ramón Valdés, o Don Ramón (para nós, Seu Madruga) da série mundialmente famosa El Chavo del Ocho (Chaves). Todo o elenco da Vila era muito próximo de Ramón. Todos se lembram dele como um grande amigo, um irmão ou até mesmo um pai. De personalidade ambiguamente forte e simples, sabia cativar com seu jeito humilde e, principalmente, com seu bom humor. Para incorporar o Seu Madruga, ele só precisava de uma calça jeans, uma camisa preta, um par de tênis branco e um chapéu. Estava pronto. Chegava atrasado nas gravações, falha que compensava com seu talento primoroso. Interpretava tão naturalmente que é difícil dissociar o ator do personagem. Dono de um tempo de comédia raríssimo e certeiro, era capaz de fazer os companheiros de trabalho (elenco e equipe técnica) morrerem de rir durante as gravações.

É difícil dizer com qual dos atores o Seu Madruga se dava melhor. Todos falam tão bem dele e lembram-no com tanta saudade... Carlos Villagrán, o Quico, disse, recentemente:

— Nós tínhamos uma amizade tão forte, uma cumplicidade que não se pode calcular. Éramos muito unidos, de tal forma que ninguém pode entender. Até hoje não parei para pensar na sua morte. Para mim seria o fim.

São palavras fortíssimas, de grande apelo emocional, beirando o delírio. Observem a carga dramática do depoimento: como é grave o sofrimento de Carlos Villagrán ao se lembrar do amigo! Amigo que o acompanhou quando deixou para trás o elenco de “Chaves” e a Televisa. Amigo que chegou a atuar só com ele em outros seriados.

O curioso aqui é que Carlos, ao deixar o programa de Chespirito, em outubro de 1978, saiu brigado com todos os seus ex-companheiros, à exceção, obviamente, de Ramón. Este, no entanto, retirou-se do elenco, poucos meses depois, para ir trabalhar com Carlos em outro seriado e, contudo, não saiu brigado com ninguém! Tanto que, três anos depois, voltou para o elenco de Bolaños (sem, ainda, brigar com Villagrán – os dois ainda fariam mais um seriado juntos).

“Assim como no seriado, na vida real também era como um pai para mim. Ele me beijava na testa e me chamava de Chiquinha (Chilindrina) mesmo.” – lembra María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, que realmente poderia ser filha de Seu Madruga, já que a diferença de idade entre os dois é de 25 anos. “Quando ele morreu, a Chiquinha chorou diariamente por um bom tempo.”, recorda-se.

María Antonieta e Ramón Valdés atuaram juntos desde o final dos anos 60 ao lado de Chespirito

No mesmo dia da morte de seu “papito lindo”, Chiquinha fez um show para milhares de pessoas em homenagem ao ator. Terminado o espetáculo, não pôde conter o choro enquanto cantava uma música especial que ela mesma escreveu para ele.

E quem não se lembra do triste depoimento de Edgar Vivar (Sr. Barriga) para a equipe de Sônia Abrão no programa Falando Francamente, sobre a morte de seu amigo? Edgar não conteve as lágrimas. Considerou o fato como o pior episódio de que pode se lembrar de toda a sua carreira.

Edgar regressava de uma viagem à Guatemala quando, enquanto ainda descia do avião, recebeu a notícia trágica. As pessoas gritavam: “Senhor Barriga, o Seu Madruga morreu! O Seu Madruga morreu!”. Foi um choque muito grande, conta o ator, os olhos cheios d’água.

— Havia muitíssima gente no enterro. Gente do meio artístico e também o povo; todos foram se despedir de Don Ramón. Quando o enterraram, as pessoas começaram a aplaudir...

A fala de Edgar Vivar é interrompida por um silêncio doloroso e interminável.
Quando esteve no Brasil e foi entrevistado por Sônia Abrão, Edgar lembrou, a pedido dos fãs, os bons tempos com o amigo. Na maioria das vezes, eles saíam juntos após as gravações, já que moravam muito perto. “Às vezes eu dirigia, outras vezes era ele. Eu freqüentava a casa dele e adorava seus filhos. Ele também freqüentava a minha casa. Éramos muito amigos”.

Contudo, possivelmente quem mais sofreu com a morte do ídolo Ramón Valdés foi sua inseparável amiga Angelines Fernández, a Dona Clotilde, que também já faleceu. Poucos sabem, mas Angelines e Ramón já se conheciam tempos antes dos programas de Chespirito, pois eram renomados atores do cinema mexicano dos anos 50 e 60. Aliás, foi Ramón quem apresentou a atriz a Chespirito. Ela estava interessada em integrar o elenco de Bolaños e foi falar com Ramón, perguntando se Chespirito não tinha algum papel para ela. Foi assim que ingressou nas séries de Chespirito e nunca mais saiu.

— A morte do Don Ramón foi uma tragédia para a minha família. Minha mãe nunca mais foi a mesma, entrou em depressão e morreu poucos anos depois – disse Paloma Fernández, filha única da atriz que ficou reconhecida mundialmente como a Bruxa do 71, em entrevista a uma revista venezuelana.

— Ela descuidou da saúde, passou a fumar ainda mais. Nunca aceitou a morte do Don Ramón. Eram muito ligados, se amavam muito – completa Paloma.

Angelines Fernández morreu em março de 1994, do mesmo mal que matou Ramón Valdés: o fumo. Os dois fumavam muito e descontroladamente. Conta-se que, no enterro de Ramón, Angelines foi a última a ir embora do cemitério. Ela ficou ao lado do túmulo o dia inteiro, chorando, inconformada. Dizem também que ela não parava de falar, como se estivesse conversando com Ramón.

Mas Angelines continuou a gravar os programas de Chespirito até o ano de sua morte. Comparando a fase antiga com a recente, é assustadora a mudança física por que passou a atriz. Antes magérrima, engordou consideravelmente, além de estar visivelmente abatida nos programas mais novos. De fato, a morte de Ramón mexeu muito com ela e, como disse sua filha, a atriz nunca mais foi a mesma. Morreu seis anos depois, de câncer no pulmão.

“Ramón morreu ontem de madrugada, vítima de uma parada cardíaca, após permanecer um mês internado com câncer no pulmão.”

Quando descobriu o câncer, já era tarde. Ramón foi internado no início de julho no hospital Santa Helena, na cidade do México. Como diz o jornal, ele ficou internado um mês. No início de agosto, foi submetido a uma cirurgia no cóccix (pequeno osso que termina na parte inferior da coluna vertebral).

O jornal destaca ainda as atuações de Ramón no cinema, onde alcançou fama nacional. E, claro, ressalta que conquistou fama mundial com o personagem Seu Madruga da série de Roberto Bolaños. E ainda comenta que seus últimos trabalhos foram ao lado de Carlos Villagrán (Quico), na série ‘Ah, que Kiko!”.

Os fãs também sentem saudade... É, a gente sente. Nosso querido Seu Madruga. Tão amado, tão amigo, tão vivo. Vivo, sim, porque sua imagem está eternizada nos seriados. Como disse em certa ocasião seu dublador no Brasil, Carlos Seidl: “Parece que ele não morreu, pois sua imagem está ali, viva, e ainda nos faz rir.” É isso mesmo. Seu Madruga vive para sempre em nossas memórias e em nossas casas quando ligamos a TV para assistir ao ‘Chaves’. Ele vive cada vez que sorrimos por sua causa. Cada vez que nos faz rir! Porque quando nos faz rir, nos faz viver. E se nos faz viver, ele também está vivo.

Seu Madruga é imortal.





Texto interessante...

Cliquem na imagem, vale muito a pena.
Valeu, Paulão... pelo texto!

Carta às mães que perderam seus filhos

Mãezinha querida... Seu coração está em pedaços...
Não há dor maior do que a perda de um filho...
Aprendemos a amá-los de uma forma tão grandiosa, tão completa, que não conseguimos mais enxergar o mundo sem a sua presença ao nosso lado.
Descobrimos um tipo de amor que nos faz crescer e nos faz amar a vida como nunca antes havíamos amado.
E subitamente são levados... Aos poucos meses, nos primeiros anos... Ou um pouco mais tarde. Levados de nosso regaço através da morte tão cruel.
Mãezinha querida... Seu coração pede consolo, pede uma razão para continuar vivendo...
E esta razão estará sempre em seu amor por eles.
Primeiramente pelo amor aos que ficaram e respiram também o ar de seu amar: filhinhos, esposo, pais, amigos queridos.
Mas também pelo amoraos que partiram porque, mãezinha querida, eles continuam a existir e a amá-la como antes o faziam.
A morte não mata o Espírito e também não mata o amor.
“Um pai, uma mãe, nunca deveriam enterrar seus filhos” – diz o pensamento popular, fazendo menção à ordem natural da vida para os que deveriam partir antes.
Porém, a verdade é que você não enterrou seu filhinho, mãe: o que ali foi deixado sob a terra era apenas sua vestimenta corporal para esta breve encarnação.
Seu filho, sua filha continuam existindo. E todo amor que construíram no aconchego de seu lar não foi perdido: será a semente de um novo amanhã, quando voltarão a se encontrar.
Os planos maiores do Universo – ainda desconhecidos por nós – definiram que precisavam ir mais cedo, por razões especiais.
Voltaram para a verdadeira vida, o mundo espiritual, onde estão recebendo todo auxílio necessário para que sejam bem recepcionados em sua nova realidade.
Deus está com seus filhos nos braços, mãezinha.Segura-os através de seus tantos trabalhadores do bem, que estão encarregados de receber as almas após a desencarnação.
Você não perdeu seus filhos, embora a realidade pareça mostrar isso diariamente, pelo buraco que suas ausências na Terra deixaram.
Não... Você não perdeu seus filhos. A desencarnação é apenas o final de uma etapa e começo de outra.
Não perdemos as pessoas, assim como não se perde o amor semeado no coração.
Quando a saudade apertar e o ar parecer faltar, lembre, mãezinha, dos momentos felizes com eles, lembre de abraçá-los com carinho em suas orações aos céus.
Eles receberão seu abraço e ficarão felizes por saber que em sua alma não há revolta, não há ódio ou rancor, há apenas a natural e saudável saudade.
Através da oração você poderá manter um contato constante com eles, pois a prece une os “dois mundos”.
Diga que os ama muito, que sente falta, é certo, e que é este amor que lhe sustenta os dias na Terra, esperando o sonhado momento do reencontro.
Mãezinha querida... Você não está sozinha neste momento difícil: Deus está com você. Conte com Ele.

Redação do Momento Espírita.
Em 22.06.2011.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mais no feriado...

Passei 4 dias... ou 3 dias e meio em Poços. Descansei, passeie, revi minha avó e o tio Tadeu (além da cachorrinha que ele ganhou... a "Betinha"), meus sogros, a Layla e a Lola.
Fiquei o tempo todo com o Ro... saudades demais. Resolvemos alguns assuntos pendentes sobre novembro... jogamos XBox rs, assistimos filmes... dormimos bastante (nós dois estávamos muito cansados rsrsrs) e otras cositas mas.

Assisti "Guerra dos Mundos" versão original... bem bacana para o contexto da época, porque se você o vir com os olhos de hoje, é tosco. Mas valeu a pena.

Filme do feriado - "From Hell"




Título original: (From Hell)
Lançamento: 2001 (EUA)
Direção: Albert Hughes, Allen Hughes
Atores: Johnny Depp, Heather Graham, Annabelle Apsion, Katrin Cartlidge.
Duração: 137 min
Gênero: Ficção

Sinopse:
Em 1888 a cidade de Londres vive um horror sem precendentes, principalmente aqueles que vivem em Whitechapel. Lá mora Mary Kelly (Heather Graham) e seu grupo de amigas, que vivem sendo hostilizadas pelas gangues locais e são obrigadas a se prostituir para sobreviver. Até que uma das companheiras de Mary, Annie (Katrin Cartlidge), é repentinamente sequestrada, com este acontecimento logo seguido pelo brutal assassinato de Polly (Annabelle Apsion). Desconfiando que tais acontecimentos sejam na verdade uma "caçada" às garotas de Whitechapel, o caso logo chama a atenção de Frederick Abberline (Johnny Depp), um brilhante e perturbado inspetor de polícia que muitas vezes usa de seus poderes psíquicos para solucionar casos. Abberline se envolve cada vez mais com o caso e aos poucos se apaixona perdidamente por Mary, mas quanto mais se aproxima da verdade mais Whitechapel fica perigosa para Abberline, Mary e suas companheiras.

Fatos históricos:


Jack, o Estripador (em inglês: Jack the Ripper) foi o pseudônimo dado a um assassino em série não-identificado que agiu no miserável distrito de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso.
Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Duas delas tiveram a garganta cortada e o corpo mutilado. Teorias sugerem que, para não provocar barulho, as vítimas eram primeiro estranguladas, o que talvez explique a falta de sangue nos locais dos crimes. A remoção de órgãos internos de três vítimas levou oficiais da época a acreditarem que o assassino possuía conhecimentos anatômicos ou cirúrgicos.
Os jornais, cuja circulação crescia consideravelmente durante aquela época, deram ampla cobertura ao caso, devido à natureza selvagem dos crimes e ao fracasso da polícia em efetuar a captura do criminoso — que tornou-se notório justamente por conseguir escapar impune.
Devido ao mistério em torno do assassino nunca ter sido desvendado, as lendas envolvendo seus crimes tornaram-se um emaranhado complexo de pesquisas históricas genuínas, teorias conspiratórias e folclores duvidosos. Diversos autores, historiadores e detetives amadores apresentaram hipóteses acerca da identidade do assassino e de suas vítimas.

Antecedentes

Em meados do século XIX, a Inglaterra experimentou um rápido influxo de imigrantes irlandeses, que incharam a população de desfavorecidos tanto no interior quanto nas principais cidades inglesas. A partir de 1882, refugiados judeus, escapando dos pogroms da Rússia czarista e do leste europeu, aumentaram ainda mais os índices de superpopulação, desemprego e falta de moradia. Londres, particularmente nas regiões do East End e Whitechapel, tornou-se cada vez mais sobrecarregada, resultando no desenvolvimento de uma imensa sub-classe econômica. Esta situação de pobreza endêmica levou várias mulheres à prostituição. Em outubro de 1888, a Polícia Metropolitana de Londres estimou a existência de 1,200 prostitutas de "classe muito baixa" vivendo em Whitechapel e em aproximadamente 62 bordéis. Os problemas econômicos vieram acompanhados por uma elevação contínua das tensões sociais. Entre 1886 e 1889, manifestações de famintos e desempregados eram uma constante nas ruas londrinas.
Os assassinatos geralmente atribuídos a Jack o Estripador ocorreram na metade final de 1888, apesar da série de mortes brutais em Whitechapel persistirem até 1891. Parte dos assassinatos envolveram atos extremamente pavorosos, como mutilação e evisceração, narrados em detalhes pela mídia. Rumores de que os crimes poderiam estar conectados intensificaram-se em setembro e outubro, quando diversos órgãos de imprensa e a Scotland Yard receberam uma série de cartas perturbadoras de um remetente ou vários, assumindo responsabilidade por todos ou alguns dos assassinatos. Uma carta em particular, recebida por George Lusk do Comitê de Vigilância de Withechapel, incluía metade de um rim humano preservado. Principalmente devido à natureza excessivamente brutal dos crimes e a cobertura midiática dos eventos, o público passou a crer cada vez mais em um único assassino em série a aterrorizar os moradores de Whitechapel, apelidado de "Jack o Estripador" após a assinatura de um cartão-postal recebido pela Agência Central de Notícias. Apesar de as investigações não terem sido capazes de conectar as mortes posteriores aos assassinatos de 1888, a lenda de Jack o Estripador já havia se consolidado.


Vítimas conhecidas

Os arquivos da Polícia Metropolitana mostram que a investigação teve início em 1888, eventualmente abrangendo onze asassinatos ocorridos entre 3 de abril de 1888 e 13 de fevereiro de 1891. Além destes, escritores e historiadores conectaram pelo menos sete outros assassinatos e ataques violentos a Jack o Estripador. Entre as onze mortes investigadas ativamente pela polícia, chegou-se a um consenso de que cinco foram praticadas por um único criminoso, vítimas que são conjuntamente chamadas de "cinco canônicas":
Mary Ann Nichols (nome de solteira: Mary Ann Walker; apelido: Polly), nascida em 26 de agosto de 1845 e morta em 31 de agosto de 1888, uma sexta-feira. O corpo de Nichols foi descoberto aproximadamente às 3:40 da madrugada no terreno em frente à entrada de um estábulo em Buck's Row (hoje Durward Street). Sua garganta sofreu dois cortes profundos, e a parte posterior do abdômen foi parcialmente arrancada por um golpe intenso e irregular. Havia também diversas incisões pelo abdômen, e três ou quatro cortes similares no lado direito causadas pela mesma faca. Nichols foi descrita como tendo uma aparência bem mais jovem do que seus 43 anos sugeriam.
Annie Chapman (nome de solteira: Eliza Ann Smith; apelido: Dark Annie), nascida em setembro de 1841 e morta em 8 de setembro de 1888, um sábado. O corpo de Chapman foi descoberto aproximadamente às 6:00 da manhã no quintal de uma casa em Hanbury Street, Spitafields. Assim como Mary Ann, sua garganta foi aberta por dois cortes, um mais profundo que o outro. O abdômen foi completamente aberto, e o útero, removido.
Elizabeth Stride (nome de solteira: Elisabeth Gustafsdotter; apelido: Long Liz), nascida na Suécia em 27 de novembro de 1843 e morta em 30 de setembro de 1888, um domingo. O corpo de Stride foi descoberto próximo à 1:00 da madrugada, no chão da Dutfield's Yard, na Berner Street (hoje Henriques Street), em Whitechapel. Havia uma incisão direta no pescoço; a causa da morte foi perda excessiva de sangue, a partir da artéria principal no lado esquerdo. O corte nos tecidos do lado direito foi mais superficial, estreitando-se próximo à mandíbula direita. A ausência de mutilações no abdômen lançaram incerteza sobre a identidade do assassino, além de sugerir que ele pudesse ter sido interrompido durante o ataque.

Catherine Eddowes (usava os nomes “Kate Conway” e “Mary Ann Kelly”, com os sobrenomes tirados de seus dois ex-maridos, Thomas Conway e John Kelly), nascida em 14 de abril de 1842 e morta em 30 de setembro de 1888, no mesmo dia da vítima anterior, Elizabeth Stride. Seu corpo foi encontrado na Mitre Square, na Cidade de Londres. A garganta, assim como nos dois primeiros casos, foi aberta por dois cortes, e o abdômen aberto por um corte longo, profundo e irregular. O rim esquerdo e grande parte do útero foram removidos. A mídia e moradores de Londres se referiram ao episódio como "evento duplo" (The Double Event).

Mary Jane Kelly (passou a usar o nome “Marie Jeanette Kelly” depois de uma viagem a Paris; apelido: Ginger), supostamente nascida na Irlanda em 1863 e morta em 9 de novembro de 1888, uma sexta-feira. O corpo terrivelmente mutilado de Kelly foi descoberto pouco depois das 10:45 da manhã, deitado na cama do quarto onde ela vivia na Dorset Street, em Spitalfields. A garganta foi cortada até a coluna vertebral, e o abdômen quase esvaziado de seus órgãos. O coração também foi retirado.

A autenticidade desta lista baseia-se não apenas na opinião dos pesquisadores, mas também em anotações feitas em particular por Sir Melville Macnaghten enquanto chefe do Departamento de Investigação Criminial no Serviço Metropolitano de Polícia, em papéis que só viriam à tona em 1959. As notas de Macnaghten refletiam apenas opiniões policiais da época, embora ele só tenha se juntado ao esquadrão um ano após os assassinatos, e suas anotações continham diversos erros factuais sobre os possíveis suspeitos. Os escritores Stewart P. Evans e Donald Rumbelow alegam que as "cinco canônicas" seria um "mito do Estripador", e que o provável número de vítimas pode variar de três (Nichols, Chapman e Eddowes) a seis (as três citadas mais Stride, Kelly e Martha Tabram). Os palpites de Macnaghten sobre quais crimes teriam sido cometidos pelo mesmo assassino não era compartilhada por outros oficiais investigadores, como o inspetor Frederick Abberline.
Com exceção de Stride, cujo ataque pode ter sido interrompido, as mutilações nas cinco vítimas foram tornando-se cada vez mais sérias a medida que os crimes progrediam. Nichols e Stride não tiveram nenhum órgão removido, mas o útero de Chapman foi retirado, e Eddowes teve seu útero e rim levados, além de ser deixada com mutilações faciais. Apesar de somente o coração de Kelly ter sido removido da cena do crime, o restante de seus órgãos internos foram retirados e deixados em seu quarto.
Os cinco assassinatos citados foram geralmente cometidos na escuridão, nas últimas horas da madrugada e sempre perto ou do final do mês ou de uma semana. Ainda assim cada caso diferia deste padrão de alguma maneira. Além das diferenças já citadas, Eddowes foi a única a ser assassinada na cidade de Londres, embora próxima dos limites de Whitechapel. Nichols foi a única vítima encontrada em rua aberta, apesar de ser uma via escura e deserta. Muitas fontes indicam que Chapman foi morta depois do nascer do sol, embora esta não tenha sido a opinião da polícia e dos legistas que examinaram o corpo. A morte de Kelly pôs fim a seis semanas de inatividade do assassino (uma semana havia se passado entre as mortes de Nichols e Chapman, e três entre Chapman e o "evento duplo").
A principal dificuldade em definir quem foi ou não uma vítima do Estripador foi o fato de ocorrer um número espantoso de ataques contra mulheres naquela mesma época. A maioria dos especialistas apontam o corte profundo na garganta, a mutilação do abdômen e dos genitais, a remoção de órgãos internos e a gradual intensidade das mutilações faciais sofridas pelas vítimas como o modus operandi do assassino.

Investigação

Os arquivos policiais sobre os assassinatos em Whitechapel fornecem uma visão detalhada dos procedimentos investigativos da era vitoriana. Uma ampla equipe de policiais conduziu investigações casa-a-casa, listas de suspeitos foram formuladas, e muitos deles interrogados, e material forense coletado e examinado. Uma leitura detalhada da investigação demonstra o processo básico de identificar suspeitos, rastreá-los e decidir a necessidade de examinar seus passos ou riscá-los da lista. Este continua sendo o padrão da maioria das investigações atualmente.
A investigação foi inicialmente conduzida pela Whitechapel Division C.I.D., chefiada pelo Inspetor-Detetive Edmund Reid. Depois do assassinato de Nichols, os Inspetores-Detetives Frederick Abberline, Henry Moore e Walter Andrews foram designados pelo Escritório Central da Scotland Yard para acompanharem as investigações. Após o assassinato de Eddowes, que ocorreu nos limites da Cidade de Londres, a Polícia Metropolitana sob a chefia do Inspetor-Detetive James McWilliam também foi engajada no caso.
Apesar disso, a direção geral dos interrogatórios foi atrasada e confundida pelo fato de o novo chefe do Departamento de Investigação Criminal, Sir Robert Anderson, encontrar-se em viagem à Suíça entre 7 de setembro de 15 de outubro, período no qual Chapman, Stride e Eddowes foram assassinadas. Isto levou o Comissário Chefe, Sir Charles Warren, a indicar o Superintendente Donald Swanson para a coordenção dos interrogatórios feitos pela Scotland Yard. As notas de Swanson sobre o caso sobreviveram, tornando-se uma fonte valiosa de detalhes sobre a investigação.
Devido em parte à insatisfação quanto aos esforços policiais, um grupo de cidadãos londrinos do East End passou a patrulhar voluntariamente as ruas de Londres em busca de indivíduos suspeitos. Chamados de Comitê de Vigilância de Whitechapel, eles exigiram que o governo oferecesse uma recompensa por informações sobre o assassino, e contrataram detetives particulares para interrogar testemunhas em paralelo ao trabalho da polícia. O comitê foi liderado por George Lusk, e posteriormente por Albert Bachert.



As cartas

Durante o curso dos assassinatos, a polícia e os jornais receberam centenas de cartas sobre o caso. Algumas eram de pessoas bem-intencionadas oferecendo informações para a captura do criminoso; a maioria delas, entretanto, foram consideradas inúteis, e posteriormente ignoradas.
Talvez o mais interessante foram as diversas mensagens que conclamavam terem sido escritas pelo assassino (o apelido “Jack, o Estripador” foi cunhado a partir de uma dessas mensagens); a grande maioria não passava de falsificações. Muitos especialistas afirmam que nenhuma delas era verdadeira, mas entre as citadas como provavelmente genuínas, tanto por autoridades da época quanto atuais, três em particular se destacam:

"Dear Boss".
A carta ao “Caro Chefe”, datada de 25 de setembro. Carimbada pelo correio e recebida em 27 de setembro de 1888 pela Agência Central de Notícias, foi encaminhada à Scotland Yard em 29 de setembro. Inicialmente foi considerada uma farsa, mas quando o corpo de Eddowes foi encontrado com um ferimento na orelha, a promessa da carta de “arrancar as orelhas das senhoritas” ganhou notoriedade. A polícia publicou-a em 1 de outubro esperando que alguém reconhecesse a grafia, não obtendo resultados. O nome “Jack o Estripador” foi usado pela primeira vez nesta mensagem, tornando-se conhecido mundialmente depois de sua publicação. A maioria das cartas seguintes copiavam o tom desta. Após o fim dos assassinatos, os oficiais de polícia afirmaram que a carta era uma falsificação feita por um jornalista local.


"Saucy Jack".
O cartão-postal do “Insolente Jack” , carimbado e recebido em 1 de outubro de 1888 pela Agência Central de Notícias, tinha um estilo similiar à carta “Caro Chefe”. Ele menciona que duas das vítimas – Stride e Eddowes – foram assassinadas num intervalo de poucas horas: “evento duplo desta vez”. Foi discutido que a carta teria sido mandada antes da divulgação dos assassinatos, fazendo pouco provável a hipótese de que um farsante teria tais conhecimentos do crime (embora ela tenha sido carimbada pelo correio mais de 24 horas depois do ocorrido, bem depois de os detalhes já serem conhecidos pelos jornalistas e moradores da área). Os oficiais de polícia afirmaram depois ter identificado o jornalista que foi o autor tanto desta quanto da carta anterior.


"From Hell".
A carta “Do Inferno”, carimbada em 15 de outubro e recebida por George Lusk, do Comitê de Vigilância de Whitechapel, em 16 de outubro de 1888. Lusk abriu uma pequena caixa e encontrou a metade de um rim humano, mais tarde confirmado por um médico como tendo sido conservado nos “espíritos do vinho” (álcool etílico). Um dos rins de Eddowes fora retirado pelo assassino, e um médico afirmou que o órgão mandado para Lusk era “bastante similar àquele removido de Catherine Eddowes”, embora suas descobertas tenham sido inconclusivas. O autor da carta afirmava ter “fritado e comido” a metade ausente do rim.
Algumas fontes citam outra carta, datada de 17 de setembro de 1888 como a primeira mensagem a usar o nome de Jack o Estripador. Especialistas acreditam que esta é uma falsificação atual inserida nos arquivos da polícia muito tempo depois dos assassinatos ocorrerem. Eles notaram que a carta não traz nem o selo oficial da polícia, que confirmaria a data em que ela foi recebida, nem as iniciais do investigador que a teria examinado se aquela fosse mesmo uma evidência em potencial; ela também não é mencionada em nenhum documento oficial da época, e algumas das pessoas que tiveram a carta em mãos afirmam que ela foi escrita com uma caneta esferográfica, que só seria inventanda pelo menos cinquenta anos depois dos crimes do Estripador.



A pichação na Rua Goulston
Depois do “evento duplo” na madrugada de 30 de setembro, a polícia vasculhou a área em torno da cena do crime na tentativa de localizar suspeitos, testemunhas ou alguma evidência. Aproximadamente às 3:00 da madrugada, o agente Alfred Long descobriu uma peça de roupa ensanguentada perto de um sobrado na Gouldon Street. A peça seria posteriormente confirmada como sendo um avental pertencente à Eddowes.
Havia uma pichação feita a giz na parede em frente ao local onde o avental fora encontrado. Não se sabe ao certo o que estava escrito porque alguns oficiais de polícia relatam que a inscrição era “The Juwes are the men That Will not be Blamed for nothing” (Os Juwes são os homens que não levarão a culpa sem motivo), enquanto outros relembraram a mensagem de forma diferente: “The Juwes are not The men That Will be Blamed for nothing” (Os Juwes não são os homens que levarão a culpa sem motivo). A dúvida nunca foi sanada porque a inscrição foi apagada sem ao menos ser fotografada.

O Superintendente de Polícia Thomas Arnold viu a pichação ao visitar o local e ordenou que fosse removida. Não se sabe se Arnold acreditava que "Juwes" fosse o mesmo que "Jews" (judeus) grafado de forma errada pelo assassino, ou se ele próprio não percebeu que se tratava de uma palavra diferente. Ele temia que com o nascer do sol e o começo do expediente comercial a mensagem seria vista e o sentimento anti-semita, já então amplamente aflorado, aumentasse ainda mais entre a população. Desde o assassinato de Nichols, rumores começaram a circular no East End sobre os crimes serem de autoria de um judeu chamado Avental-de-Couro. A tensão religiosa já se encontrava em níveis insuportáveis, tendo ocorrido inclusive alguns confrontos.
Enquanto o grafite foi encontrado no território da Polícia Metropolitana, o avental era de uma vítima assassinada na cidade de Londres, que possuía uma força policial em separado.

Alguns oficiais não concordaram com a ordem de Arnold, especialmente os que representavam a Polícia da Cidade de Londres, que considerava a pichação como parte da cena do crime - que deveria ter sido pelo menos fotografada antes de ser apagada, mas a ordem de Arnold foi cumprida assim mesmo pelo Comissário da Polícia Metropolina Sir Charles Warren. A inscrição foi retirada aproximadamente às 5:30 da manhã.
Com o passar tempo, a decisão de Arnold provou-se equivocada. Atualmente, estudiosos do caso levantam a hipótese de que "Juwes" na verdade seriam os maçons.

Mídia

Capa da edição de 21 de setembro de 1888 da revista Puck, apresentando a versão do cartunista Tom Merry de Jack o Estripador.
Alguns acreditam que o apelido do assassino foi inventado por jornaleiros, na esperança de que uma história mais interessante aumentasse suas vendas. A prática tornar-se-ia um costume ao redor do mundo, com inúmeros criminosos apelidados e tornados famosos pela imprensa.
Mas os assassinatos do Estripador marcaram uma etapa importante na vida moderna britânica. Embora não tenha sido o primeiro assassino em série, Jack o Estripador foi o primeiro a criar um frenesi mundial da mídia em torno de seus crimes. O surgimento em massa de jornais baratos na Inglaterra a partir de 1855 fez do Estripador o beneficiário de uma publicidade até então sem precedentes. Isto, combinado ao fato de ninguém ter sido acusado formalmente pelos assassinatos, criou uma mitologia investigativa que eclipsaria completamente outros criminosos do tipo que surgiram mais tarde.
Os miseráveis do East End eram há muito ignorados pela influente sociedade, mas a natureza dos crimes e de suas vítimas forçosamente chamou atenção para as condições em que viviam. Esta atenção significou que os reformistas sociais da época finalmente puderam ser ouvidos pelas classes altas, convencendo-as de que algo deveria ser feito para ajudar os pobres. Uma carta de George Bernard Shaw para o Star trazia comentários sarcásticos sobre o interesse repentino da imprensa pelo assunto:
"Enquanto nós Democratas Sociais perdemos nosso tempo com educação, agitação e organização, algum gênio independente tomou a questão em suas próprias mãos, e simplesmente por matar e esquartejar quatro mulheres, converteu a imprensa capitalista numa espécime inepta de comunista".

Suspeitos

Ao longo da história muitos foram apontados como suspeitos tanto pela polícia como por historiadores investigadores, porém até hoje nada foi comprovado oficialmente. Muitas das teorias foram baseadas nas cartas enviadas ao escritório da Agência Central de Notícias, e sugerem que o assassino seria um homem, jovem e de classe baixa, com um nível de educação rudimentar.

Jack o Estripador já foi apresentado em diversas obras de ficção e cultura popular, ou como personagem principal ou em papéis secundários.
Na época dos assassinatos, uma versão teatral do livro Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. hyde, romance com Robert Louis Stevenson, estava sendo apresentada. O tema central, sobre horríveis assassinatos nas ruas de Londres, chamou bastante atenção, fazendo inclusive com que o astro da peça fosse acusado por algumas pessoas de ser o próprio Estripador, embora esta teoria nunca tenha sido levada a sério pela polícia.
Em 2006, Jack o Estripador foi escolhido pela revista BBC History Magazine e seus leitores como o pior bretão da história.
A lenda do Estripador continua sendo divulgada no East End de Londres, com várias visitas guiadas nos locais dos crimes. O The Ten Bells, um pub Vitoriano na Comercial Street que era frequentado pelas vítimas de Jack o Estripador, foi o foco de tais visitas por muitos anos. A fim de lucrar em cima disso, os proprietários mudaram seu nome para "Jack the Ripper" na década de 1960, mas depois de protestos por feministas e outros grupos, o pub voltou ao seu nome original.

O filme apresenta uma teoria baseada na culpa atribuída aos maçons, sendo que o investigador chega a se apaixonar por uma das "vítimas"... que fica também subentendido se esta morreu ou fugiu. Muito legal, apesar de ser um filme de 2001 é bem tramado e intrigante. Vale a pena.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Gatinhos : )














Parabéns, vó!!!

Amanhã é aniversário da minha avó. Como estarei trabalhando e vou viajar para Poços no final da tarde, gostaria de já deixar meus parabéns a essa senhorinha de mais de 80 anos que me acolheu em seu coração:

Vó, parabéns por mais um ano de vida. Que Deus a ilumine sempre. Obrigada por tudo o que a senhora fez por mim em todos esses anos e pela coragem e firmeza que você me transmitiu.
Te amo!!!
Sua neta mais velha : )

Mais Chico


Nasceste no lar que precisavas, vestiste o corpo físico que merecias, moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.

Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.

Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.

Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.

" Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ".

BENÇÃO DO CHICO.
ESTAREI COM DEUS.
PASSAREI PELA TUA CASA E LEVAREI TODOS OS TEUS PROBLEMAS.

Francisco Cândido Xavier


Realmente precisava dessas palavras. Obrigada, Chico.

Grande Chico Xavier


Não estrague o seu dia. A sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas....
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar... O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará a ninguém....
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia... Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.
Muita energia positiva para você.

Que país é este?!

Caminhão de guaraná capota em Carapicuíba, ao fundo é o Rodoanel!!!

Quando falam que pobre é uma desgraça, dizem que é perseguição...

Quase dá pra ouvir: "Corre Cleidijane, tem guaraná di grátis pra nóis! Chami o Lindorcreversu pra judá!"







Por isso não evoluímos... a velha "malandragem" brasileira ... A maioria das pessoas que veem essas fotos se diverte, como o texto acima citado, que veio anexado ao e-mail que recebi, mas eu me entristeço, porque se somos capazes de apontar o dedo e julgar nossos políticos corruptos, deveríamos, ao menos, dar o exemplo.
Mas quem se interessa? Um país que não investe em educação como uma prioridade não terá uma nação conscientizada de seu papel social.
O que vemos aí é crime... furto, para ser mais exato, e o inconsciente coletivo brasileiro se auto-absolve tento em vista a máxima: "se eles podem, podemos nós também".
Vamos assim...
Não me orgulho de nada disso.
Não me orgulho do Brasil.
Não me orgulho do meu povo.

E me preocupa o fato de estar perdendo a esperança nessa nação.

sábado, 18 de junho de 2011

Teoria da conspiração - The Beatles

Diversas mensagens subliminares foram encontradas nas músicas e capas de discos dos Beatles. O fato mais impressionante são as mensagens subliminares onde John Lennon revela a morte de Paul McCartney. O incentivo subliminar ao consumo de drogas, ocultismo, violência e necrofilia é encontrado no trabalho da banda mais famosa do planeta. Seguidores de Aliester Crowley (satanista conhecido como "A Besta"), os "garotos de Liverpool" não tinham nada de ingênuos e estavam envolvidos com ideologias extremamente suspeitas para artistas que supostamente defendiam a "paz e o amor".


Subliminar nas Músicas dos Beatles

"Lucy in the Sky with Diamonds"- A aparentemente estranha : "Lucy in the Sky with Diamonds" (tradução: Lucy no céu com diamantes), na verdade, tinha nas iniciais do próprio título a mensagem subliminar "LSD". O objetivo era difundir a marca "L.S.D.", droga lisérgica muito usada nos anos sessenta, um similar do ácido.

* "Sem Lenço Sem Documento" de Caetano Veloso rebate os Beatles usando a subliminar : Sem LSD.

"Revolution 9"- A música "Revolution 9" (tradução: revolução 9), do "Álbum Branco", entre os sons de sirenes, gemidos de crianças, grunhidos de porcos e metralhadoras, ouve-se: "number nine" que, ao contrário ('backward masking') fala: "Turn me on DEAD man" (tradução: Excite-me homem morto). É decepcionante saber que os Beatles incentivavam aberrações, como a necrofilia, de uma forma tão covarde e estúpida.

"Hey Jude" - A música "Hey Dude" (tradução:"Ei, amigo") fala: '...Lembre-se de deixá-la entrar debaixo de sua pele, e então começara a sentir-se melhor'. A mensagem subliminar é simples e cruel: deixar entrar as "agulhas das seringas com drogas injetáveis" debaixo da pele e sentir-se melhor.


A Morte de Paul McCartney

Paul McCartney morreu em 1966 em um acidente de carro. Os "Beatles" eram fundamentais para a nazificação do mundo, graças a eles todos os jovens usavam o mesmo corte de cabelo, a mesma roupa, e tinham as mesmas idéias... Eram os novos mitos da cultura POP dos anos sessenta e funcionavam perfeitamente para os fins aos quais foram destinados. O acidente de Paul foi ocultado pela gravadora Capitol que convocou um sósia, o também inglês Willian Campbell. John Lennon não aceitou a farsa e por isso espalhou mensagens subliminares com a afirmação de que Paul McCartney estaria morto. Se a lenda "Paul is Dead" foi implantada para esclarecer a verdade ou é mais um mórbido ato de marketing dos "garotos ingleses" ainda não sabemos mas, diante de tanta farsa na história do século 20, não seria de se espantar se o verdadeiro Paul McCartney estivesse realmente morto.

Na capa do "Abbey Road" - 1969: O Funeral - Os 4 Beatles, andando em fila, simbolizam a procissão de um enterro. John , de branco, seria o padre; Ringo, de preto, o agente funerário; Paul é o morto, e Harrisson seria o coveiro. O Carro na Rua - Um carro parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente. O Carro de Polícia - Um carro de polícia, entre John e Ringo, esta parado. Parece estar atendendo a alguma ocorrência, como um acidente de trânsito.

O cigarro na mão direita de Paul. Ele era canhoto. Erro do sósia? Pés descalços - Paul é o único Beatle de pés descalços. Há um costume de ingleses ser enterrado de pés descalços. Detalhe: seus olhos também estão fechados.

A Chapa do Carro - A chapa de um fusca que aparece à esquerda traz a inscrição LMW 28IF. O LMW poderia significar a abreviação de "Linda McCartney Weeps" (Linda McCartney Chora) ou "Linda McCartney Widow" (Linda McCartney Viúva). O 28IF seria "28 years IF alive", o mesmo que 28 anos SE vivo, se referindo à idade de Paul à época do disco, se não tivesse morrido. Paul, na verdade, tinha 27 mas, era o dito, em religiões indígenas a idade de uma pessoa é contada a partir da gestação. Então ela já tem 9 meses quando nasce. Logo, Paul teria 28 anos, na época.

Os Furos na Parede - Observe os furos na parede antes da palavra "Beatles". Agora ligando os furos, notamos que forma-se a frase "3 Beatles".

Na capa do "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" - 1967 - Esta capa está recheada de mensagens subliminares. Na verdade, todo o conjunto de elementos desta capa estão retratando uma espécie de funeral. Observe o esquife (caixão) coberto de flores vermelhas.

Abaixo dele há um arranjo de flores amarelas, com a forma de um contra baixo, de canhoto, que seria de Paul O Contra-baixo de Canhoto - O contra-baixo colocado nesta capa, composto de flores amarelas é na verdade um instrumento próprio para canhotos.

O Local do Enterro - Observe que no final da palavra "Beatles" está a letra "o" (composta por flores vermelhas), formando assim a frase "Be at Leso" (Está em Leso), nome do suposto local onde estaria enterrado Paul.

Se colocarmos um espelho no meio da palavra "HEARTS", que está escrita no bumbo, aparece "HE DIE", ficando a frase "LONELY HE DIE", o mesmo que "Solitário, ele morre".

A foto de Aliester Crowley (guru satanista - conhecido como "A Besta") inserida na capa de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band".

Declarações de Paulo Coelho em "As Valkirias" (pág.127) sobre esta capa: "...E as pessoas sempre respeitam mais aquele que diz coisas que ninguém entende. Do resto - Hare Krishna, Meninos de Deus, Igreja de Satã, Maharishi -, do resto todo mundo participava. A Besta - a Besta só para os eleitos! "A lei do forte", dizia um texto dela. A Besta estava na capa do Sargent Pepper's, um dos mais conhecidos discos dos Beatles - e quase ninguém sabia. Talvez nem os Beatles soubessem o que estavam fazendo quando colocaram aquela fotografia lá."

No álbum "Magical Mystery Tour" - 1967 - No final da música "Strawberry Fields Forever" se ouve ao fundo John Lennon dizer "I buried Paul" (eu enterrei Paul).

Outro fato estranho, você observa na foto do encarte, onde Paul é o único dos quatro Beatles que está com um cravo preto na lapela do paletó, enquanto os outros estão com cravos vermelhos.

NOTÍCIAS

"A verdade sobre a morte de Paul teria vazado nos Estados Unidos e divulgada por um DJ de uma rádio de Detroit. A notícia correu o mundo, virou obsessão de fãs-detetives durante anos, transformou-se em livros, especiais de TV, sites e agora no filme "Paul is Dead". O filme revive o boato da morte do ex-beatle Paul McCartney, em 1966, quando a banda estava no auge. Segundo esse boato, Paul teria sido decapitado em um desastre de carro na Inglaterra e para evitar o choque que a notícia causaria nos fãs, um sósia foi colocado em seu lugar, e assim a banda deu seqüência à sua dominação mundial. John Lennon, que nunca engoliu a farsa, passou a espalhar pistas subliminares da morte do parceiro pelas famosas capas dos álbuns da banda. "(Folha de S.Paulo-20/out/2000).

"Alguns estudiosos realmente constatam diferenças nas músicas compostas antes e depois de 66, por Paul." Lúcio Ribeiro (reportagem local) da Folha de S.Paulo (20/10/00).