domingo, 29 de maio de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

Saudade...

... da Layla e da Lola...

Novo logo da Petrobras...

Crianças...

E o estádio que não sai...

A foto é verdadeira e atenção à data no canto direito inferior... rs

Janeiro de 1983 !!!

Pérolas em 140 caracteres...


















Vereadora do Inferno






Vereadora que propôs extermínio de animais diz ter sido ameaçada de morte.

Jornal do Brasil

A vereadora Silvia Fernanda de Almeida, que causou polêmica após propôr o extermínio de animais de rua não reclamados por seus donos, em São João Del Rei, Minas Gerais, afirmou estar sofrendo ameaças de morte.

Na tarde desta terça-feira, um grupo de defensores dos direitos animais promoveu uma passeata no centro da cidade mineira para protestar contra o projeto de lei e cobrar explicações da política.

Segundo uma das manifestantes, a ideia é fruto de falta de sensibilidade.
"Ela não tem o mínimo de consideração com nenhum dos cachorros que vivem na rua. Se ele tivesse um em casa, talvez pensasse duas vezes antes de fazer uma proposta dessas. Eu queria que ela viesse aqui e olhasse todos esses animais com seus todos", sugeriu.

Em sua defesa, Silvia Fernanda de Almeida alegou que o seu projeto previa a doação dos animais "criados nas ruas comendo lixo" para associações que tivessem condições de protegê-los. A vereadora ainda afirmou que foi vítima de manipulação.

"A mídia, como sempre muito competente para atender aos poderosos, não me ouviu e, se o fez, editou de maneira a favorecer o clima de caça às bruxas. Espalharam um travesseiro de penas ao vento, que não tenho como recolher. Os que não me conhecem, acreditam em qualquer coisa porque são inocentes quanto ao jogo político. Aceitarão a manipulação e nada posso fazer. Aos que me conhecem, peço tão somente que se inteirem dos fatos com profundidade para não serem induzidos a compactuar com os maus", escreveu em seu blog.

Minha opinião:

Se tem uma coisa que me revolta, no sentido literal da palavra, é a crueldade com os animais. Isso realmente me faz muito mal e essa "vereadora" vem dizer que a mídia é culpada, por ter editado o seu ponto de vista?

Ah, minha senhora, tenha dó de mim... já que dos animais a senhora não tem mesmo. Nem coloquei o link do youtube com a declaração dessa bruxa porque ela não merece nem mesmo exposição negativa.
Tenho uma profunda pena da senhora, que deve ser mal amada há tempos.
Sendo a senhora "vereadora" deveria, ao menos, ler a Constituição que diz:

Artigo 225: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (...)”

Inciso VI - “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”;

Inciso VII - “proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies e submetam os animais a crueldade”.

Agora ela vem nos dizer que se sente ameaçada de morte?! Ah, ameaçar todos as animais de morte não é nada, mas a sua vida você que preservar, não é?

Vai te catar... não peço que as pessoas façam justiça com as próprias mãos, mas sua fama de "nazista animal" jamais a deixará em paz ... Chupa essa manga!!! Ou vai mandar exterminar as mangueiras de todo o país também?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Telegrama de divórcio

Uma mulher é transferida para trabalhar em outra cidade. Depois de poucos dias, mandou um telegrama ao marido que dizia:

"FAVOR, ENVIAR URGENTE DOCUMENTOS PARA O DIVÓRCIO. ENCONTREI UM COMPANHEIRO IDEAL QUE POSSUI AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DO NOVO FORD FUSION"

Curioso, o marido vai a uma concessionária e pergunta ao vendedor quais as características do tal carro.

'É MAIS POTENTE, MAIS COMPRIDO, MAIS LARGO, MAIS RÁPIDO NA SUBIDA, MAIS
BONITO E NÃO BEBE MUITO.'

Duas semanas depois, é ela que recebe um telegrama do marido dizendo:

"MANDEI OS PAPÉIS DO DIVÓRCIO. ASSINE RÁPIDO!!! ENCONTREI UMA COMPANHEIRA IDEAL. REÚNE TODAS AS QUALIDADES DA NOVA RANGER"

Curiosa, a mulher vai à uma concessionária e pergunta sobre o tal carro.
O vendedor responde:

'É MAIS RESISTENTE, SUPORTA MAIS PESO, TEM LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA, A
CARROCERIA É NOVA E MAIS ARREDONDADA, É MAIS BONITA E CONFORTÁVEL, POSSUIAIR-BAG DUPLO EXTRA LARGE, MAIS SILENCIOSA, NÃO VAZA ÓLEO, É MAIS ECONÔMICA E AINDA ACEITA ENGATE NA TRASEIRA.'

Conclusão: Não mexa com quem tá quieto.

Alívio no bar do Carlão...

"Hoje eu estava tomando um café, no Bar do Carlão, quando desesperadamente precisei peidar.
A música estava bem alta, então eu calculei para soltar o gasoso em sincronia com o ritmo.
Não deu outra. Lá se foi a feijoada, molho de repolho e ovos cozidos sendo dispensados no ritmo da música.
Fiquei orgulhoso pelo peidão; depois da música comecei a me sentir melhor e mais aliviado.
Terminei meu café tranquilamente; só então notei que todo mundo estava me olhando.
Então lembrei que estava escutando música no meu iPod...
Nunca mais tomo café ali.”

Rsrs...

Um país chamado Lisarb

Em algum ponto do hemisfério sul existe uma ilha muito curiosa chamada Lisarb. Alguns dizem ser apenas mitológica, outros juram de pés juntos que já viram e até visitaram, mas poucos de fato conseguiram confirmar com exatidão sua localização geográfica.

Tanto faz, porque verdadeira ou não, Lisarb é uma referência quando se trata de comportamento social. Tudo se dá exatamente ao contrário do que nos outros países do mundo. Quer um exemplo? Todo cidadão lisarbiano já nasce estelionatário. Isso mesmo, basta vir ao mundo para que os sistemas legislativo e judiciário o considerem um esteliontário. Então, quando finalmente atingir a idade adulta e quiser comprar uma moto financiada, terá de assinar uma montanha de documentos para provar que não é ladrão, falsificador, sacripanta, trambiqueiro, gatuno ou coisa pior. Depois, quando quiser vender esta mesma moto terá de assinar o documento de transferência na frente de um escrivão e sua assinatura será submetida a um perito que, só depois de confirmada a autenticidade, irá carimbar o papel, atestando que o cidadão lisarbiano não é mais um estelionatário, como no dia em que nasceu. Curiosamente, mesmo com toda esta preocupação, Lisarb é um dos países campeões mundiais de roubo de carros e motos!

Outra manifestação contrária neste curioso país diz respeito aos impostos. Uma moto ou carro novíssimos, com modernos itens de segurança e perfeitamente funcionais devem pagar um imposto de circulação extremamente alto. Tão alto que até parcelam em 3 vezes. Já os veículos velhos, com 10 ou 15 anos de uso, pagam um imposto ridículo para circularem emitindo mais poluentes, som condições de segurança, e invariavelmente quebram no meio da rua, infernizando a vida dos outros cidadãos que rodam de carro novo e pagam um baita imposto.

Na administração do dinheiro público os lisarbianos são campeões. Em uma de suas maiores cidades foi construída uma avenida de 4 km, que liga nada a lugar nenhum, ao custo de 800 milhões de dólares. Ou seja, cada km custou 200 milhões de dólares. Seguramente é o km linear de avenida mais caro do planeta. E a justificativa para este investimento é a qualidade desta avenida: tem quatro faixas, é totalmente iluminada, transmite segurança aos usuários, mas a velocidade máxima permitida é de apenas 60 km/h e existem radares que flagram os motoristas que superam este limite. E se alguém perguntar qual a razão de um limite tão baixo, a resposta é igualmente curiosa: é porque os lisarbianos usam carros mal conservados.

Ainda no trânsito os lisarbianos revelam características interessantes. Os carros mais modernos são equipados com luzes de neblina na frente e atrás, uma preocupação das fábricas com a segurança dos motoristas e pedestres. No entanto, nas noites de céu claro, em ruas bem iluminadas, pode-se ver milhares de motoristas com as luzes de neblina acesas! E sabem o que eles fazem quando a condição de visibilidade cai drasticamente? Esquecem das luzes de neblina! É, ou não é, um país verdadeiramente do contra?

Fictício, ou não, Lisarb é um país de clima ameno, propício aos passeios de moto e que tem lá seu jeito muito especial de manter seus filhos presos à ele. É mais uma de suas contradições: todo mundo acha ruim, mas ninguém sai de Lisarb.

Agora que você já conheceu o significado do país no qual tudo é ao contrário, saiba que a cada dia surgem novas leis, comportamentos e manias que levam a crer que Lisarb está ficando irreconhecível. Quer uma prova? O Brasil ficou chocado com a notícia da modelo que morreu de magreza. Nem na Etiópia uma pessoa com aquele corpo seria considerada gorda, mas no mundo da moda o bonito é ser cadavérico. A mídia-num excelente exemplo de necrofilia-estampou a foto da menina nas primeiras páginas de várias publicações.

Aqui começa uma tremenda inversão de valores. A revista Veja pertence à editora Abril, que publica pelo menos uma dúzia de revistas mensais e semanais exclusivamente destinadas a cultuar a beleza. E a Veja colocou a foto da menina na capa com a chamada “A magreza que mata”. No entanto, a Abril fatura uma fortuna em revistas como Nova, Claudia, Capricho, Boa Forma, Mens Health e outras que nem lembro mais. Em TODAS essas publicações o tema principal é “emagreça, emagreça e emagreça”. Até o dia em que uma menina de 18 anos morre por excesso de emagrecimento e vira capa da Veja numa reportagem dramática. Que ironia lisarbiana: o mesmo emagrecimento que vende revistas femininas também ajuda a vender a Veja quando alguém morre… de magreza!

Voltando ao assunto que nos uniu, o motociclismo, agora parece que todo político sem uma plataforma dignificante decidiu apontar as armas em direção dos motociclistas. A idéia é a seguinte: já que estão usando as motos para cometer alguns delitos, então é melhor tratar TODOS os motociclistas como marginais. É a base do racismo: primeiro generalizar, depois segregar e finalmente identificar! Pena que os lisarbianos têm péssima memória, pois acabam votando nessa furba de anencéfalos de terno, gravata e tailler que vivem nas tetas do Estado e chafurdam no esgoto de suas representações políticas. Como é possível alguém propor uma insanidade como colar o número da placa da moto no corpo do motociclista?

Só pra dificultar a argumentação da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), a socialite Ana Cristina Gianini Johannpeter foi assassinada por um menor-que já tinha passagem na polícia – pilotando uma bicicleta. O crime aconteceu a 150 metros de uma delegacia do Leblon, Rio de Janeiro. Como a dona Rose irá reagir? Vai recomendar o uso de um colete com o número do RG e endereço em todos os ciclistas do Rio de Janeiro? Ou vai propor uma redução dos salários, jetons e benefícios dos servirores lisarbianos para relocar a verba aos programas sociais realmente funcionais? Ou exigir do Secretário de Segurança Pública do Rio a garantia de que as pessoas sob sua guarda sobreviverão a mais um dia?

Ah, Lisarb. Uma característica interessante “deste país” (como diria Lula) é o recadastramento. Nos últimos 10 anos eu recadastrei meu título de eleitor, meu CPF, meu PIS (SUS, INSS, sei lá o nome), meu IPTU e algum outro que não lembro. Sabem por que o Brasil promove tantos recadastramentos? Porque perde o controle da corrupção! É preciso saber se os beneficiários do INSS estão vivos; quantas contas bancárias foram abertas com CPF falsos; quantos eleitores fantasmas existem e quantas casas foram construídas ilegalmente. Em suma, o Estado perde o controle da corrupção (porque quem deveria fiscalizar também é corrupto) e toma uma atitude de macho: apaga tudo e começa do zero! O recadastramento é o maior atestado de incompetência que uma administração pode passar e ninguém vem a público pedir desculpa pela falta de controle. Somos obrigados a suportar o império de burocracia e se nossa memória nos trai e esquecemos de nos recadastrar ainda pagamos MULTAS!

Agora vem a idéia super moderna de implantar chip em todos os veiculos motorizados. Isso me lembra as urnas eletrônicas. Lisarb é um dos países mais pobres e com uma das piores distribuições de renda do planeta, mas quer ser up to date em tecnologia com as urnas e agora o chip de identificação veicular. Muito moderno e eficiente, não fosse uma velha e esquecida questão chamada PRIORIDADE! Imagine se essa tecnologia moderna fosse empregada, por exemplo, para reduzir ao menos um pouquinho a corrupção cometida dentro da administração pública! Sim, porque no dia seguinte à implantação do chip vários camelôs da rua Santa Ifigênia – reduto de contrabandistas de SP – venderão chips com qualquer informação.

Então temos de um lado a completa incapacidade de controlar a corrupção. De outro a necessidade de “aparecer” diante da comunidade internacional com soluções modernosas como urna eletrônica e chip. Uma boa idéia seria juntar essas duas necessidades com a criação de um chip de identificação de corrupto. Já pensou? Uau! Desde o cara que leva uma caneta esferográfica da repartição pública pra casa, até lobistas que recebem “gratificações” por um mega contrato de fornecimento de produtos e serviços ao Estado. O chip identificaria o corrupto (ou corruptor) e apareceria seu nome em um enorme painel colocado em Brasília.

Mesmo em um país de piada pronta como Lisarb esse tipo de anedota já perdeu a graça. Cada vez mais acredito que a principal função de uma deputada como essa Rose é desviar a atenção dos assuntos realmente sérios. Enquanto gastam-se tempo e dinheiro para tramitar um projeto ridículo como esse, nos porões de cada representação política os ratos engravatados e de tailler investem tempo e esforço mental para descobrir uma forma de aumentar seus vencimentos, trabalhar menos e se aposentar mais cedo.

Políticos de Lisarb são lutadores sim. Lutam para conseguir o poder. Não é pelo ou para o povo, mas exclusivamente pelo poder. De um simples vereador ao presidente todos almejam o poder. A sensação de poder corrompe, excita, libera endorfinas e vicia. Por isso, no dia seguinte à posse, a preocupação número um das roses neste jardim de lama é uma só: como conseguir se reeleger para prolongar a agradável sensação de poder por oito anos.

Lisarb está ficando tão absurdamente de ponta cabeça, numa inversão de valores sem comparação no mundo, que uma hora destas vai voltar a ser Brasil.

Valeu, Rúbia, pelo texto acima...

Mais sobre o Brasil

Segue abaixo o relato de uma pessoa que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece...

(Obs.: não posso comprovar as fontes deste texto, mas vale a pena por chamar a atenção para algo que está "distante" de nós)


As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense. Pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto, falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, (e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro) ou a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerdcom cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos:Os americanos vão acabar tomando a Amazônia.E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes.. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: 'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas: por que os americanos querem tanto proteger os índios? A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.
É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.

Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

Significado de "chique"

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto e algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda ... elegância é uma delas.!

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas.
Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais: nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar", o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do Chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico ... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria , incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser Chique, Chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Porque, no final das contas, investir em conhecimento pode nos tornar sábios ... mas,Amor e Fé nos tornam humanos!

GLÓRIA KALLIL.

Duas bolas, por favor!

Por Danuza Leão

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

Questões de lógica...

LÓGICA

O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação:
- Por que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

NO BALCÃO DA ALFÂNDEGA

- Seu nome ?
- Abu Abdalah Sarafi.
- Sexo ?
- ... Quatro vezes por semana...
- Não, não, não! Homem ou mulher ?
- Homem, mulher.... algumas vezes camelo...

DIVISÃO DE BENS

Dois amigos se encontram depois de muito anos.
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.


REGIME DE EMAGRECIMENTO

- Doutor, como eu faço para emagrecer ?
- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para esquerda.
- Quantas vezes, doutor ?
- Todas as vezes que lhe oferecerem comida.


CAIPIRA

O representante do censo pergunta ao caipira:
- Quantos filhos o senhor tem ?
- Bão... as minina são seis... os minino são quatro...
- Então sua prole é grande?
- Grande até que não, mas tá sempre dura...


BODAS

Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente..
Um deles diz:
- Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão.
- Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50 ?
- Volto lá para buscá-la...


EMERGÊNCIA

Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes:
- Respirem fundo: vou mudar o fusível.


CONFISSÃO

O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, algum recado???

E por fim:

O cara chega pra gordinha e pergunta: "E aí? Rola?"
E a gordinha, toda feliz: "Rola sim, rola sim!"
E o cara: "Então deita que eu te empurro"

Pensamento do dia ... : )



Às vezes você chora e ninguém vê as suas lágrimas...
Às vezes você se entristece e ninguém percebe o seu abatimento.. .
Às vezes você sorri e ninguém repara na beleza do seu sorriso...
Agora... PEIDA pra ver....

rsrsrsrs!!!!

Agora pedem pra eu me comportar?!?

Desde pequeno via o Tarzan andar pelado;

Cinderela chegava meia noite;

Pinóquio mentia;

Aladim era ladrão;

Batman dirigia a 320 km/h e ainda era enrolado com o Robin;

Bela Adormecida era uma vagal;

Branca de Neve morava com sete homens;

Popeye fumava cachimbo;

Super homem usava a cueca por cima da calça;

A Mulher Maravilha andava de calcinha... e agora querem que eu seja comportado!!?

Ohh mundinho esquisito esse...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Um pensamento muito interessante...


Em seu livro, "Mulheres que Correm com os Lobos", Clarissa Pinkola escreveu:

"Dizem que tudo o que buscamos, também nos busca e, se ficamos quietos, o que buscamos nos encontrará. É algo que leva muito tempo esperando por nós. Enquanto não chegue, nada faças. Descansa. Tu verás o que acontece enquanto isto.”


O por quê do "timão"



Do jeito que o Corinthians treme em decisões, o nome do novo estádio será:


"ParkinsonJorge!"


Mês de Maio acabando...

Putz, pela primeira vez em 33 anos eu não fui à festa de São Benedito na minha cidade natal. Na verdade, eu nem passei perto da festa, por estar morando em SP ainda.
Achei que isso nunca fosse acontecer, mas... coisas da vida!!!
Triste por um lado, mas levando a vida em frente junto ao Ro...

Então vamos que vamos... ano que vem estarei já em Poços, se Deus quiser!!!

sábado, 7 de maio de 2011

Ae... porcada!!! Hahahahah

Morte ou pseudo-morte de Bin Laden?


Artigo de Aristeu José Campos Machado interessante e que representa o meu pensamento também ...


Quando observamos a história política dos EUA, mesmo que superficialmente, percebemos uma relação política “amigável” com o Bin Laden.

Mas quando ocorreu o ataque em 11 de Setembro de 2001 o mundo viu e comprovou que Bin Laden havia rompido os laços de “amizade” com os EUA.

Será realmente que ele teve culpa nessa história como o mandante do ataque?

Ou será que a culpa dele foi apenas de nome? Será que ele não foi um nome apenas para resolver o problema?

Atrevo-me a acreditar que ele se beneficiou grandemente com tudo isso, e que não partiu dele a ordem para o ataque, mas sim dos próprios governantes norte-americanos. Mas o que ele ganharia com isso? Dinheiro? Comodidade? Enfim, não se pode saber, e nunca se saberá.

Pois bem, é estranha e suspeita a morte desse homem que há quase 10 anos é “procurado” para ser condenado pelo ataque. Morte anunciada e cadáver atirado ao mar. Estranho, Lembram de Sadam? Humilhado, objeto de deboche e condenado para depois morto.

Mas Sadam morreu? Será mesmo? Ou será mais uma mentirinha Norte-Americana? Será que não morreu um de seus mais de trinta sósias perfeitos? Mas enfim, dúvida que jamais será resolvida.

Bin Laden depois de quase 10 anos de “caça” é capturado e morto. Por que os EUA não fizeram com ele como fizeram com o líder Iraquiano? Será que realmente justifica esse argumento de que se assim o fizessem ele seria tido como um mártir para seu povo?

Captura ideal, logo agora que Obama estava com a popularidade baixa aparece Bin Laden morto pelo “perfeito” exército americano. Seu cadáver atirado ao mar para que nunca mais se saiba se isso foi realmente verdade ou não.

É bem a cara dos EUA, sair vitorioso sempre. Mas é provável que (mais essa) mentirinha Norte-Americana seja apenas jogada política e de marketing. Sem falar na grande possibilidade de estarem Obama e Bin Laden tomando cafezinho e rindo de toda população mundial.

Olha a montagem:


aí, aí, aí ...

10/05/2010 - 10/05/2011


Um ano de Caixa ...
Me transfiram para Poços, pelo amor de Deus!!! : P


Conspiração" Anastácia Romanov"

Por ocasião de uma visita minha ao cemitério municipal na tarde deste sábado (07/05/11), fiz questão de conferir a conspiração de "Anastacia Romanov" que, segundo relatos, está enterrada em Poços de Caldas, num túmulo com a denominação de "Tamara Gagarin", conforme notícia vinculada em tv regional (EPTV Sul de Minas - afiliada da TV Globo).

"Os visitantes ainda costumam prestar homenagens a Anastásia Romanov, ou Princesa Tamara Gagarin, que teria morado em Poços de Caldas durante 20 anos. A história dela é rodeada de incertezas. Ela seria filha do Czar Nicolau 2º, o último da Rússia. Toda a família foi assassinada quando o país deixou de ser uma monarquia e diz a lenda que Anastásia teria escapado e fugido para o Brasil."

Essa história já havia sido citada no programa "Fantástico", também da mesma emissora. A história oficial afirma que Anastacia foi assassinada aos 17 anos em Ekaterinburgo pelos bolcheviques, sendo canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa e não apresenta descendência. A sua possível sobrevivência foi discutida até 2007 e foi um dos maiores mistérios do século XX. O que se tem de certo é que tudo é muito incerto, não sei se por falta de interesse ou apenas para manter o mistério que ronda a vida e a morte de uma das filhas de Nicolau II.

Um pouquinho de história para entendermos o assunto:



A Casa Romanov (em russo: Рома́нов, transl. Románov), é uma família nobrerussa, tendo sido a segunda e última dinastia imperial e portanto, a Família Imperial, que governou a Moscóvia e o Império Russo por 8 gerações entre 1613 e 1762. Entre 1762 e 1917, a Rússia foi governada por uma ramificação da Casa de Oldenburgo, que manteve o sobrenome Romanov e actualmente, os seus descendentes utilizam o mesmo sobrenome.

O primeiro czar Romanov que a Rússia teve foi Mikhail I. O último foi Nicolau II, assassinado junto com sua esposa e filhos no porão da casa Ipatiev na cidade deEcaterimburgo em julho de 1918, após a revolução de 1917, provocada pelosBolcheviques.
Houve boatos de que a Grã-duquesa Anastásia, filha do último soberano da Rússia, o Czar Nicolau II, sobrevivera ao massacre e estaria viva, mas cientistas provaram que se tratava de uma burla.

Origens
A origem dos Romanov remonta a 12 outras nobres famílias russas cujo ancestral comum é Andrei Kobila, atestado como um boiardo a serviço de Simão I da Rússia. Gerações posteriores associaram a Kobila um ilustre pedigree. Inicialmente reivindicava-se que ele viera para Moscou em 1341, da Prússia, onde seu pai era um famoso rebelde. No final do século XVII, foi publicada uma linha genealógica fictícia segundo a qual sua origem remontava a Júlio César, imperador do Império Romano.

Acredita-se que as origens de Andrei Kobyla eram menos nobres, não apenas pelo fato de kobyla ser a palavra russa para égua, mas porque seus parentes também eram apelidados por cavalos e outros animais domésticos, sugerindo então descenderem de equestres reais. Um dos filhos de Kobila, Fiódor, um boiardo na duma boiarda de Dimitri Donskoi, foi alcunhado de Kochka (gato, em russo). Seus descendentes tomaram para si o sobrenome Kochin, e depois o alteraram para Zakharin. Posteriormente a família dividiu-se em dois ramos: Zakharin-Yakovlev e Zakharin-Yuriev.

Durante o reinado de Ivã o Terrível, um dos ramos ficou conhecido como Yakovlev (sendo que Alexander Herzen é o seu membro mais ilustre), enquanto o neto de Roman Zakharin-Yuriev mudou o nome do seu ramo para Romanov. Após uma assembleia nacional de nobresrealizada em 21 de fevereiro de 1613, em função de uma doença mental que o filho do último imperador tinha, Miguel Romanov foi nomeadoczar da Rússia e desde então a família Romanov passou a ser a soberana de toda a extensão da Moscóvia e do Império Russo, facto que perdurou até 1917, quando foi feita a revolução russa (1917), proclamada a República Socialista Federativa Soviética da Rússia, pondo fim aoregime absolutista.

Lista de soberanos da dinastia Romanov e Holstein-Gottorp-Romanov
- Miguel I (1613 - 1634 e 1634 - 1645)
- Alexis I (1645 - 1676)
- Fiódor III (1676 - 1682)
- Ivan V (1682 – 1696)
- Pedro I, o Grande (1682 - 1725)
- Catarina I (1725 - 1727)
- Pedro II (1727 - 1730)
- Ana (1730 - 1740)
- Ivan VI (1740 - 1741)
- Isabel (1741 - 1762)
- Pedro III (1762)
- Catarina II, a Grande (1762 - 1796)
- Paulo I (1796 - 1801)
- Alexandre I (1801 - 1825)
- Nicolau I (1825 - 1855)
- Alexandre II (1855 - 1881)
- Alexandre III (1881 - 1894)
- Nicolau II (1894 - 1917)

Anastásia Nikolaevna Romanova

Grã-duquesa Anastásia Nikolaevna da Rússia (em russo Великая Княжна Анастасия Николаевна Романова, Velikaya Knyaginya Anastásia Nikolaevna Romanova), nascida a18 de junho de 1901 (5 de junho de acordo com o Calendário Antigo) no Palácio de Peterhof em São Petersburgo. Era a segunda filha mais nova do Czar Nicolau II da Rússiae da Imperatriz Alexandra Feodorovna de Hesse, os últimos governantes autocráticos daRússia Imperial.
Era irmã mais nova das Grã-duquesas Olga Nikolaevna, Tatiana Nikolaevna e Maria Nikolaevn, e irmã mais velha de Alexei Romanov, Czarevich da Rússia.

Rumores de sua possível sobrevivência circularam desde a sua morte em 1918. No entanto, em janeiro de 2008, cientistas russos anunciaram que restos de um garoto e de uma jovem mulher, encontrados perto de Ekaterimburgo em agosto de 2007, eram provavelmente do czarevich de treze anos e de uma das quatro Grã-duquesas. Cientistas forenses russos, confirmaram em 30 de abril de 2008 que os restos eram do czarevich Alexei e de uma das suas irmãs.

Depois da sua morte em 1918, várias mulheres disseram ser Anastásia, sendo as mais famosas Anna Anderson e Eugenia Smith. O corpo de Anderson foi cremado na ocasião de sua morte, em 1984. O exame de DNA (ADN) em 1994 com fragmentos disponíveis de seus tecidos e cabelos não mostrou nenhuma relação com o DNA da Grã-duquesa.

Anastásia e sua família, foram canonizados pela Igreja Ortodoxa Russa em 2000 como Portadores da Paz.


Infância:

Quando Anastásia nasceu os seus pais e família ficaram desapontados por terem tido uma quarta menina e não o desejado herdeiro. O czar Nicolau II deu um longo passeio para se recompor antes de visitar a czarina Alexandra e a infante Anastásia.
De acordo com o diário de Nicolau:

Exactamente às 6:00h da manhã uma pequena filha -Anastásia- nasceu. Foi tudo bastante rápido e graças a Deus, sem complicações! Por tudo ter começado e acabado enquanto todos ainda dormiam, ambos temos um sentimento de calma e solidão.

Já a sua tia, a Grã-duquesa Xenia Alexandrovna resumiu a decepção geral:

A Alix está estupenda - mas meu Deus! Que desapontamento uma quarta filha! Eles chamaram-na de Anastásia. A mamãe enviou-me um telegrama sobre isso, e escreveu, "Alix deu à luz uma filha!"

Ela partilhava o nome com a czarina Anastásia da Rússia, uma aristocrata russa do século XVI cujo casamento com o primeiro czar, Ivan o Terrível, deu à família Romanov o direito ao trono. O nome tem vários significados, entre eles "aquela que se liberta das correntes" ou "ela reerguer-se-á". A Grã-duquesa mais nova recebeu este nome porque, para celebrar o seu nascimento, o pai, Nicolau II, libertou um grupo de estudantes presos no Inverno anterior. O seu dia do nome era comemorado a 4 de janeiro (22 de dezembro de acordo com o Calendário antigo).

Ela era ocasionalmente chamada pela versão francesa de seu nome, "Anastasie" ou pelas suas alcunhas Russas "Nastya", "Nastas" ou "Nastenka". Outras alcunhas de família eram "Malenkaya" que significa pequena ou ""Shvibzik" o equivalente Russo a diabinho.
A pequena Anastásia era uma criança vivaz e energética; descrita como baixa e com tendência a engordar, com olhos azuis e cabelos castanho-avermelhados. Margaretta Eagar, a governanta das quatro Grã-duquesas disse que a pequena Anastásia tinha um charme que ela nunca tinha visto em nenhuma outra criança. Embora seja frequentemente descrita como dotada e brilhante, nunca esteve interessada nas restrições da sala de aula.

Sobre a beleza de Anastásia, Gleb Botkin, filho do médico da corte Eugene Botkin, que mais tarde morreu com a família em Ekaterimburgo, lembrou: ela era pequena em altura e seus traços eram regulares. O seu nariz era maravilhosamente bonito e sua boca bastante pequena mas sensual. Mas os seus olhos - azuis, luminosos, sempre a faiscar de humor - eram verdadeiramente belos. Foi do seu pai que ela herdou estes olhos. Eu nunca tinha conhecido uma pessoa que lhe foi apresentada pela primeira vez, e que não comentasse sobre a beleza dos olhos dela.

Foi dito que ela tinha um talento especial para imitações maldosas daqueles que a rodeavam, que possuía respostas rápidas e apreciava piadas sarcásticas. Teimosa, travessa e impertinente, Anastásia era uma admirável mímica. Com muita comicidade e de forma cortante, a menina imitava exactamente a fala e o jeito das pessoas ao seu redor. Diz-se também que ela era astuta e observadora, e tinha um apurado sentido de humor. Ao contrário das irmãs, não sabia o significado da palavra timidez. Os seus tutores, Sydney Gibbes e Pierre Gilliard, e as damas de companhia Lili Dehn e Anna Vyrubova disseram que Anastásia era viva, travessa e uma talentosa actriz. Ela adorava animais e tinha sempre os seus dois cães, Shvibzik e Jimmy, ao seu lado.

Anastásia às vezes, excedia os limites do comportamento aceitável. Gleb Botkin disse que ela bateu o recorde de castigos na família, e era um verdadeiro génio a pregar partidas.
Anastásia era uma "maria-rapaz" que raramente chorava. A sua tia Olga Alexandrovna recordou que, certa vez ela estava a importuná-la tão excessivamente, que lhe deu uma bofetada. O rosto da menina ficou vermelho claro, mas ela saiu correndo silenciosamente do quarto.
Quando o canhão de salva do iate Imperial disparava, Anastásia fugia para um canto, metia os dedos nos ouvidos, arregalava os olhos, e pendia a língua numa expressão trocista de terror.

Uma vez, durante uma guerra de bolas de neve na Polónia, Anastásia escondeu uma pedra dentro de uma bola de neve e atirou-a à sua irmã mais velha, Tatiana, atingindo-a no rosto e fazendo com que caísse ao chão. Finalmente, lágrimas brotaram de seus olhos.[14] Após esse incidente, Anastásia ficou aflita e horrorizada por muitos dias, e isso a curou das propensões de praticar outras brincadeiras.

Anastásia e a sua irmã mais velha, Maria, eram conhecidas na família como "O Par Pequeno", partilhavam o mesmo quarto, usavam variações do mesmo vestido e passavam a maior parte do tempo juntas. As suas irmãs mais velhas, Olga e Tatiana também dividiam um quarto e eram conhecidas como "O Par Grande". As quatro meninas assinavam suas cartas usando a alcunha.Ela e Maria pereciam mas com a família materna do que com paterna,ao contrarios de sua irmã mais velhas. "OTMA", formada pelas inicias de seus nomes. Anastásia também era muito ligada ao irmão hemofílico, czarevich Alexei ou Bebê. Diz-se que um adivinhava o que o outro estava pensando sem usarem de palavras. E era ela quem conseguia diverti-lo quando ele sofria ataques de hemofilia.

Desde pequena Anastásia usava de sua influência sobre a boa natureza de Maria. O quarto das duas garotas em Czarkoe Selo era diretamente acima do quarto de recepção da Imperatriz. Elas esperavam, escutando silenciosamente, até que a Imperatriz levasse um convidado para dentro, então, ouviam seu fonográfo o mais alto que a música podia tocar. Pulavam nas suas camas de armar e sobre o chão, dançando e gritando, e geralmente fazendo o maior barulho possível.
Ao contrário da sua energia, a saúde de Anastásia era pobre. A Grã-duquesa sofria do doloroso estado médico de seu gene hemofolico o que é um caso raro.Ela também tinha um músculo fraco nas costas que tinha de ser massageado duas vezes por mês. Ocasionalmente ela escondia-se debaixo da cama ou dentro de um guarda-roupa para escapar à massagem.



Personalidade

Anastásia tinha uma personalidade diferente das de suas femininas e bem-comportadas irmãs. Ela, às vezes fazia rasteiras aos empregados e pregava partidas aos seus tutores. Quando criança, subia às árvores e recusava-se a descer. O único que conseguia convencê-la a fazê-lo era o seu pai, Nicolau. Anna Vyrubova referiu-se à Anastásia como "perspicaz e esperta, uma macaca para brincadeiras."

Gleb Botkin recordou da simplicidade que Anastásia demonstrou em uma ocasião, em que seu pai havia dito à Grã-duquesa que ela era feita de ouro. Ao que a jovem respondeu: "De forma alguma, sou feita do mais ordinário cabedal."

Uma prima distante, a Princesa Nina Georgievna recordou que "Anastásia era uma má perdedora a ponto de ser malvada" e trapaceava, protestava e arranhava o seu companheiro em jogos. E zangava-se por Nina ser mais mais nova, mas mais alta do que ela. Ela também se preocupava menos com a aparência do que as suas irmãs. Hallie Erminie Rives, autora de um best-seller Americano e mulher de um diplomata, lembra como Anastásia aos 10 anos de idade comia chocolates sem se preocupar em retirar suas longas luvas brancas na Ópera de São Petersburgo.

Mas à medida que foi crescendo, o comportamento travesso de Anastásia diminiui, como observou Pierre Gilliard:

Ingenuidade e total simplicidade eram as maiores características de Anastásia Nikolaevna. Quando pequena, ela era muito travessa, detectando imediatamente os trejeitos cômicos das pessoas, e em seguida imitando-os muito habilmente, então isso era uma diversão irresistível. Mas quando cresceu, esse hábito bastante irreverente tornou-se menos comum.

A baronesa Shopie Buxhoeveden, escreveu sobre Anastásia:

Anastásia teria se tornado na mais bonita das irmãs se tivesse vivido mais tempo. As suas feições eram regulares e bem delineadas. Ela tinha um cabelo bonito, olhos bonitos e vivos como se tivessem sempre um sorriso brincalhão escondido nas suas profundidades, e sobrancelhas negras que quase se juntavam. Tudo isto combinado, tornava a Grã-Duquesa mais nova diferente de todas as irmãs. Ela tinha um aspecto próprio e parecia-se mais com a família da mãe do que com a do pai. Ela era muito baixa, mesmo aos 17 anos e era, na altura, um pouco gorda, mas era gordura da adolescência. Ela teria-a ultrapassado como a sua irmã Maria.

Ela gostava de passar o seu tempo livre a ouvir música no seu gira-discos, escrevendo cartas, vendo filmes, tirando fotos (um passatempo de família), brincando às escondias com Alexei e estendida ao sol sem fazer nada. O seu perfume era o Violette de Coty.

A tia de Anastásia, a Grã-duquesa Olga Alexandrovna recordou que levava as garotas aos sábados para São Petersburgo. Lá se dirigiam ao palácio da avó onde havia festas especialmente feitas para elas, com danças e pessoas jovens para conhecerem. A Grã-duquesa lembrou que nestas festas, Anastásia era a que mais aproveitava. Ela lançava-se fervorosamente às danças, música e jogos. Anos depois, Olga escreveu que ainda conseguia ouvir seu riso, ecoando pela sala. Contudo com a chegada da guerra, estas festas foram interrompidas.


Primeira Guerra Mundial e Revolução

Durante a Primeira Guerra Mundial, Anastásia juntamente com a sua irmã Maria, visitava soldados feridos num hospital privado em Czarskoe Selo. As duas adolescentes, muito novas para serem enfermeiras da Cruz Vermelha, como a sua mãe e as suas irmãs mais velhas, jogavam xadrez e bilhar com os soldados e tentavam animar seus espíritos. Felix Dassel, que foi tratado no hospital e conheceu Anastásia, relembra que a Grã-duquesa "ria como uma alegria que contagiava" e andava graciosamente "parecendo flutuar pelo caminho".

Em Fevereiro de 1917, após a abdicação do Czar Nicolau II, Anastásia e a família foram colocados em prisão domiciliária no Palácio de Alexandre em Czarskoe Selo durante a Revolução Russa. À medida que os Bolcheviques se aproximavam, Alexander Kerensky do Governo Provisório mandou-os para Tobolsk, na Sibéria. Pouco depois dos Bolcheviques se terem apoderado da maioria da Rússia, ela, a família, alguns servos e o médico da família foram enviados para a cidade mineira de Ekaterinburgo, nos Montes Urais.


Cativeiro e execução

A ansiedade e a incerteza do cativeiro trouxeram sofrimento para Anastásia e para a família. "Adeus" ela escreveu a um amigo no inverno de 1917. "Não te esqueças de nós".
Em Tobolsk, ela escreveu uma canção para o seu tutor de Inglês, cheia de erros ortográficos sobre Evelyn Hope, um poema de Robert Browning, que falava sobre uma jovem da idade de Anastásia: "Quando ela morreu tinha apenas 16 anos. Havia um homem que a amava, sem alguma vez a ter visto, mas conhecia-a muito bem. E ela também tinha ouvido falar dele. Ele nunca lhe conseguiu dizer que a amava, e agora ela estava morta. Mas mesmo assim ele pensou que quando ele e ela vivessem [a sua] próxima vida, quando isso acontecesse (.)"

Em Tobolsk, ela e suas irmãs costuraram jóias dentro de seus espartilhos, para elas não serem roubadas pelos seus captores. Anastásia, Olga e Tatiana foram assediadas sexualmente por guardas procurando pelas jóias escondidas, à bordo do Rus, um navio a vapor que as transportou à Ekaterimburgo para se juntarem aos pais e à irmã Maria em maio de 1918. Seu tutor inglês, Sidney Gibbes recordou ter escutado as Grã-duquesas gritando de terror, e foi assombrado pelo resto da vida pela sua inabilidade em ajudá-las. Menos de dois meses depois, em 14 de julho de 1918, padres locais de Ekaterimburgo conduziram um serviço religioso privado para a família, e relataram que Anastásia e sua família, contrariando o costume, caíram de joelhos durante as preces pelos mortos.

No entanto, nos seus últimos meses de vida, Anastásia procurou sempre maneiras de se divertir. Ela e outros membros da casa faziam peças de teatro para entreter os pais e os outros habitantes da casa, na Primavera de 1918. As representações de Anastásia faziam todos caírem no chão de rir, lembra o tutor Sidney Gibbes. No dia 7 de maio de 1918, numa carta de Tobolsk para sua irmã Maria em Ekaterimburgo, Anastásia descreveu um momento de alegria apesar da tristeza, solidão e medo pelo doente Alexei:

Brincamos no baloiço e foi aí que eu me perdi de riso, a queda foi tão maravilhosa! Mesmo! Eu já contei isto às nossas irmãs tantas vezes ontem que elas já estão fartas de me ouvir, mas eu podia continuar a contar a história para sempre. Que clima fantástico temos tido! Qualquer um podia simplesmente gritar de alegria.

Nas suas memórias, um dos guardas da Casa Ipatiev, Alexander Strekotin relembra Anastásia como "muito amigável e divertida" enquanto outro guarda disse que Anastásia era um demônio muito charmoso. Ela era travessa e, penso que raramente se cansava. Ela era traquinas e fazia imitações hilariantes com os cães, como se fossem cães de Circo.

Outro guarda, contudo, disse que Grã-duquesa mais nova era '"ofensiva e terrorista" e reclamou que ela ocasionalmente fazia comentários provocantes que causavam tensão no grupo.

Negociações para a sua libertação foram feitas entre os bolcheviques e os seus parentes, muitos deles sendo membros proeminentes das Famílias Reais da Europa, mas demoraram-se. Lenine pensou pedir favores à Alemanha em troca da vida da Czarina Alexandra e do Czar Nicolau II, primos do Kaiser Alemão, mas ele não se mostrou interessado em negociar. À medida que o exército Branco, formado por seguidores ainda leais ao czar a aos princípios da autocracia, avançava para Ekaterimburgo os Vermelhos estavam numa situação precária. Os comunistas sabiam que Ekaterimburgo cairia perante o exército Branco, melhor comandado e equipado.

A História sempre assumiu que Anastásia foi assassinada com o pai e o resto da sua família na madrugada do dia 17 de Julho, de 1918numa cave na Casa Ipatiev (também chamada de 'A Casa Para Fins Especiais'), onde estiveram isolados durante a sua detenção em Ekaterimburgo. A execução extra-judicial foi feita pelas forças da polícia secreta Bolchevique sob o comando de Yakov Yurovski.

De acordo com a "Nota Yurovski", um relato sobre o evento escrito por Yurovsky aos seus superiores Bolcheviques, imediatamente antes da alvorada do dia dos assassínios, a família foi acordada e foi-lhe dito para se vestir. Quando perguntaram o porquê dessa ordem, foi-lhes dito que precisariam bater algumas fotos para provar que ainda estavam vivos (existe outra explicação: há também relatos de que foi dito a família Romanov que havia um tiroteio, o que tornava os quartos superiores, onde dormiam, inseguros, e teriam que se mudar imediatamente para a cave).
Uma vez vestidos, a família e o pequeno círculo de servos e profissionais da área de saúde que permaneceram com eles, foram juntados no porão e foi-lhes dito para esperarem. Anastásia seguiu a família, levando o seu cão Jimmy nos braços. Foi permitido a Nicolau, Alexandra e Alexei (no colo da mãe) que se sentassem em cadeiras providenciadas pelos guardas a pedido da imperatriz. Após vários minutos, os carrascos entraram na sala, guiados por Yurovski. Sem hesitação, Yurovski informou rapidamente o czar e a sua família que iam todos ser executados. O czar teve apenas tempo de dizer "O quê?" e de se virar para a sua família, antes de ser executado com uma bala na cabeça. A Imperatriz e a filha Olga tentaram fazer o sinal da cruz, mas foram mortas na saraivada inicial de balas, atiradas pelos executores. Ambas foram feridas por tiros na cabeça. O resto da família e comitiva, foram mortos logo depois.

A "Nota Yurovski" diz ainda que depois do fumo de tantas armas terem sido disparadas a tão curta distância, foi descoberto que as balas dos executores tinham feito ricochete nos espartilhos das Grã-duquesas. Os espartilhos funcionaram como uma espécie de "armadura" contra as balas, o que assustou os soldados, fazendo-os crer que se tratava de alguma providência divina. Mas mais tarde descobriram que isso era devido as jóias da família terem sido costuradas dentro dos espartilhos para serem escondidas de seus captores. Anastásia e Maria se abaixaram contra uma parede, aterrorizadas, até que foram atingidas por balas, lembrou Yurovsky. Outro guarda, Pedro Ermakov, disse à sua mulher que Anastásia foi morta com golpes de baioneta. Quando os corpos foram levados embora, uma ou mais garotas choraram e foram golpeadas na cabeça, escreveu Yurovsky.

Falsos rumores de sobrevivência



Foi dito por quase todas as "aspirantes" a Anastásia que a ajuda de um guarda compadecido a salvou dentre os corpos após notar que ela ainda estava viva que ela teria sido capaz de fugir. Estes rumores foram ajudados por relatórios posteriores de comboios e casas revistados por soldados Bolcheviques e pela polícia secreta, à procura de "Anastásia Romanova".

Estranhamente, também houve relatos de uma mulher que dizia ser filha do czar ser encontrada a pedir ajuda nas pequenas vilas à volta de Ekaterimburgo. Diz-se que ela alegava ter estado nas mãos de guardas que a tinham salvo após o massacre, mas que também a tinham espancado e violado. Pouco depois, diz-se que desapareceu.

Em 1991, corpos acreditados como sendo os da Família Imperial e os seus servos foram finalmente exumados de uma sepultura maciça que tinha sido descoberta nos bosques próximos a de Ekaterimburgo quase uma década antes – uma sepultura escondida pelos seus descobridores dos Bolcheviques que governavam a Rússia quando foi encontrada. Uma vez aberta, foi descoberto que em vez de onze conjuntos de restos (o czar Nicolau II, a czarina Alexandra, o czarevich Alexei, as quatro grã-duquesas, Olga, Tatiana, Maria e Anastásia, o médico de família, Eugene Botkin, o criado, Aleksei Trupp, o cozinheiro, Ivan Kharinotov e uma dama de companhia da imperatriz, Anna Demidova), a sepultura só tinha nove.

Alexei e, segundo o especialista forense Dr. William Maples, Anastásia, não estavam na sepultura da família. Contudo, cientistas Russos contestaram isto, alegando que a Grã-duquesa Maria Nikolaevna Romanova era a que não estava na sepultura. Em 1998, quando os corpos da Família Imperial foram enterrados, um corpo que media cerca de 1,70 m foi enterrado sob o nome de Anastásia, apesar do facto de Anastásia ser a mais baixa das Grã-duquesas. Alguns historiadores acreditam no relato da "Nota Yurovsky" que diz que dois dos corpos foram removidos da sepultura principal e queimados num lugar secreto para criar uma certa suspeita de que estes não eram os corpos do czar, família e empregados, caso fossem descobertos, visto que a contagem dos corpos não estaria correta.

Contudo, alguns peritos forenses acreditam que a queima completa de dois corpos em tão curto espaço de tempo seria impossível. Em 2000, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa. Em Agosto de 2007, o anúncio por um grupo de pesquisadores do achado dos restos mortais do czarevich Alexei e da Grã-duquesa Maria - as duas únicas vítimas oficialmente ainda desaparecidas - obrigou o governo russo a reabrir o processo. (Jornal O Globo, 1 de setembro de 2007, sábado, p. 43)

A possível sobrevivência de Anastásia foi um dos mistérios mais celebrados do século XX. Em 1922, à medida que se espalhava o rumor de que a Grã-duquesa sobrevivera, uma mulher que mais tarde se auto-denominou de Anna Anderson apareceu e alegou ser Anastásia. Ela criou uma controvérsia de uma vida e foi cabeçalho de jornais durante décadas, com alguns parentes sobreviventes a vê-la como Anastásia e outros a vê-la como uma impostora. A sua batalha por reconhecimento continua a ser o caso mais longo alguma vez feito nos tribunais alemães, onde o caso foi oficialmente feito.

A decisão final dos tribunais foi que enquanto não se podia provar que Anderson era de fato Anastásia, também não podia ser provado que ela não a era. Anderson morreu em 1984 e o seu corpo foi cremado. Após se terem feitos testes de ADN (DNA) numa amostra de tecido de Anderson, e se terem feito comparações com um descendente da Imperatriz Alexandra, os testes mostraram que Anna não era, de fato, Anastásia, mas muito provavelmente Franziska Schanzkowska, uma operária polaca (polonesa) que desaparecera por volta da mesma altura em que Anderson aparecera na Alemanha. Ainda assim, algumas pessoas questionam a validez das amostras testadas.

Outra "pretendente", Eugenia Smith, apareceu em 1963, na altura da controvérsia Anastásia/Anna Anderson, mas a sua história tinha inconsistências e ela recusou mais testes.

Achados dos Romanov

No entanto, em Agosto de 2007, um arqueólogo Russo anunciou a descoberta de dois esqueletos, em um sítio perto de Ekaterimburgo. Os arqueólogos disseram que a ossada são de um garoto que está mais ou menos entre 10 e 13 anos e de uma jovem mulher, entre 18 e 23 anos. Anastásia tinha 17 anos, sua irmã, Maria tinha 19 anos e seu irmão, Alexei estava a dois meses para completar 14 anos. As duas irmãs mais velhas de Anastásia, Olga e Tatiana, tinham 22 e 21 anos respectivamente. Junto com os restos dos dois corpos foram achados "fragmentos de um recipiente contendo ácido sulfúrico, unhas, tiras de uma caixa de madeira e balas de vários calibres".

Testes preliminares indicaram "uma alta probabilidade" que os restos fossem do Czarevich Alexei e de uma de suas irmãs. No dia 30 de abril de 2008, cientistas Forenses Russos anunciaram que os testes de DNA provaram que os achados se tratavam mesmo do Czarevich Alexei e da Grã Duquesa Maria.

Canonização

Em 2000, Anastásia e sua família foram canonizados como Portadores da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa. A família foi anteriormente canonizada em 1981 pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro como Santos Mártires. Os corpos do czar Nicolau II, da czarina Alexandra e de três filhas foram finalmente enterrados na Catedral de São Pedro e Paulo em São Petersburgo em 17 de julho de 1998, oitenta anos após seu assassinato.

Influência na cultura

A possível sobrevivência de Anastásia tem sido assunto de vários filmes teatrais e televisivos. O mais antigo, feito em 1928, chamava-se Clothes Make the Woman (As Roupas Fazem a Mulher). A história é sobre uma mulher que aparece para fazer o papel de uma Anastásia salva para um filme de Hollywood, e acaba por ser reconhecida pelo soldado russo que a salvou originalmente dos seus assassinos.

O mais famoso é provavelmente o filme altamente fictício de 1956 Anastásia protagonizado por Ingrid Bergman que tinha o papel de Anna Anderson, Yul Brynner como General Bounine (uma personagem ficcional baseada num homem severo verdadeiro), e Helen Hayes como Dagmar da Dinamarca, avó paterna de Anastásia.

O filme conta a história de uma mulher de um asilo que aparece em Paris em 1928 e é capturada por emigrés russos, que lhe dão informação de maneira a enganar a avó de Anastásia e fazê-la pensar que Anderson é a sua neta, para obter a fortuna do czar. À medida que o tempo passa, eles começam a suspeitar que esta "Madame A. Anderson" é realmente a Grã-duquesa sobrevivente.

Em 1986, a NBC transmitiu uma mini-série baseada num livro publicado em 1983 por Peter Kurth, chamado Anastasia: The Riddle of Anna Anderson (Anastásia: O Enigma de Anna Anderson). O filme, Anastasia: The Mystery of Anna (Anastásia: O Mistério de Anna), era uma série de duas partes que começava com a jovem Anastásia Nikolaevna e a sua família a serem enviados para Ekaterimburgo, onde são executados por soldados bolcheviques. A história avança então para 1923, e, tomando grandes liberdades, segue ficcionalmente as alegações de uma mulher conhecida como Anna Anderson. Amy Irving faz o papel de Anna Anderson. O filme incorpora também muitos veteranos do cinema e atores de TV, mais notoriamente Olivia de Havilland como a imperatriz Maria Feodorovna e Omar Sharif como o czar Nicolau II.

O filme mais recente é Anastásia (desenho) de 1997, versão animada produzida pela 20th Century Fox da história da fuga da menina da Rússia e a sua busca subsequente por reconhecimento. Este filme toma ainda mais liberdades em relação aos fatos históricos do que o filme de 1956 do mesmo nome, a começar pelo fato de situar a Revolução Russa em 1916, não 1917.

A sobrevivência da Grã-duquesa russa também é tema a canção "Yes Anastasia" de Tori Amos. A banda Innocence Mission também canta sobre a lenda Anastásia/Anna Anderson na canção "I Remember Me." Anastásia é mencionada pelos Rolling Stones em 1968 na canção "Sympathy for the Devil" no verso "Anastasia screamed in vain" (Anastásia gritou em vão).

Anastásia aparece como uma personagem no jogo para a PlayStation 2 de 2004 Shadow Hearts: Covenant.
A Grã-Duquesa também é mencionada na série The 39 Clues (sem tradução para o português), série de livros fictícios onde a personagem é dada como viva e tem uma filha, a personagem Nataliya Ruslanovna Radova, fazendo a primeira aparição no quinto livro da série O Círculo Negro, de Patrick Carman.

Quer saber mais sobre a revolução russa de forma divertida?!
Acesse: www.jovemnerd.com.br - link:
aprendam e divirtam-se rs!

P.s.: Repararam no nome em russo da família Romanov?! rs Prestem atenção a este detalhe:

Рома́нов - fizeram alguma relação?! Eu fiz ... Рома́нов e Pomarico !!! Hahahaha...