Assiti, no último domingo, "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago, com direção de Fernando Meirelles. Achei bem crítico este filme ao expor o caos criado pelo descontrole humano ante uma epidemia de cegueira que arrasa uma cidade.
Vamos a uma breve sinopse:
"A trama narra uma inexplicável epidemia de cegueira e se passa em grande parte dentro de uma estrutura de confinamento para os que perderam a visão. Nos claustrofóbicos interiores, o Ensaio Sobre a Cegueira do trio vale-se de superexposição, foco e abstracionismo sensível, mas usando apenas variações tonais dessaturadas que levam ao branco, com surpreendente resultado. Nos vazios exteriores do terceiro ato, um amálgama urbano formado por partes de São Paulo e Montevidéu, encontramos outro tipo de contraste e, enfim, o preto - na seqüência mais "cega" do filme, excepcional."
Ele faz uma dura crítica de como nós, seres humanos, lidamos com o caos, o descontrole, mostrando nosso extremo materialismo e nosso egoísmo frente a um grave problema. Algumas pessoas confinadas num pequeno espaço consegue traduzir o que poderia se tornar o mundo hoje, ou em alguns anos, caso uma grande guerra ou um enorme desastre natural aconteça.
Acho muito difícil fugir da realidade narrada por Saramago. O homem, infelizmente, é assim. Mas para minha felicidade, uns poucos não aceitam o egocentrismo da maioria e são mais "humanizados" e gregários, tentando salvar a todos do pior (se é que há um pior).
Fico com receio de que algo ruim nos aconteça, mas tenho a impressão de que isso já está acontecendo: é só olhar a natureza e sua destruição gratuita, a "falência" americana, os grupos extremistas no Oriente Médio, Afeganistão e Paquistão, para não enumerar muito mais desgraças.
Vale muito assitir a esse triste filme e repensar o que realmente é importante para todos nós. O "salve-se quem puder" realmente me deixa perplexa, mas a realidade humana é assim. Uma pena.
Vamos a uma breve sinopse:
"A trama narra uma inexplicável epidemia de cegueira e se passa em grande parte dentro de uma estrutura de confinamento para os que perderam a visão. Nos claustrofóbicos interiores, o Ensaio Sobre a Cegueira do trio vale-se de superexposição, foco e abstracionismo sensível, mas usando apenas variações tonais dessaturadas que levam ao branco, com surpreendente resultado. Nos vazios exteriores do terceiro ato, um amálgama urbano formado por partes de São Paulo e Montevidéu, encontramos outro tipo de contraste e, enfim, o preto - na seqüência mais "cega" do filme, excepcional."
Ele faz uma dura crítica de como nós, seres humanos, lidamos com o caos, o descontrole, mostrando nosso extremo materialismo e nosso egoísmo frente a um grave problema. Algumas pessoas confinadas num pequeno espaço consegue traduzir o que poderia se tornar o mundo hoje, ou em alguns anos, caso uma grande guerra ou um enorme desastre natural aconteça.
Acho muito difícil fugir da realidade narrada por Saramago. O homem, infelizmente, é assim. Mas para minha felicidade, uns poucos não aceitam o egocentrismo da maioria e são mais "humanizados" e gregários, tentando salvar a todos do pior (se é que há um pior).
Fico com receio de que algo ruim nos aconteça, mas tenho a impressão de que isso já está acontecendo: é só olhar a natureza e sua destruição gratuita, a "falência" americana, os grupos extremistas no Oriente Médio, Afeganistão e Paquistão, para não enumerar muito mais desgraças.
Vale muito assitir a esse triste filme e repensar o que realmente é importante para todos nós. O "salve-se quem puder" realmente me deixa perplexa, mas a realidade humana é assim. Uma pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário