quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"De" e "Narc"











Sempre coloco alguma coisa relacionada aos dachshunds... e encontrei mais essa daqui. O que não é comum, pois a polícia sempre utiliza outras raças de cães (como o Labrador, por exemplo) para investigações.
Dois filhotes de 6 meses de cães da raça dachshund estão sendo adestrados para farejar drogas em Goiânia. Os futuros "cães policiais" moram na Delegacia de Narcóticos da capital goiana há cerca de dois meses. Eles estão acostumados com a rotina policial e já sabem entrar e sair de uma viatura e ficar do lado certo do banco de passageiros. Apesar da função específica, a dupla ainda não teve contato com entorpecentes.

A escolha de cães pequenos, como os da raça dachshund, foi feita em virtude de minimizar o custo de manutenção e de facilitar o acesso dos animais a lugares menores e restritos. "Um labrador ou um pastor alemão, que são mais comuns em ações policiais, apresentam um custo mais elevado. Para se ter uma ideia, um labrador treinado custa cerca de R$ 16 mil. Os dois filhotes que estamos treinando foram doados para a polícia", afirmou o agente Luiz Henrique Ferreira, responsável pelo adestramento.


Segundo ele, os novos mascotes da Polícia Civil receberam inicialmente os nomes de Bruce e Pitty. O próprio policial também tem um apelido, Bruce Lee, e foi essa a inspiração para dar nome ao macho do casal de filhotes. "O nome da fêmea foi dado em homenagem à cantora Pitty", disse Ferreira. Mas os cãezinhos já foram rebatizados como "De" e "Narc", em alusão ao nome do departamento policial. Função social O delegado titular de narcóticos, Isaías Araújo, disse que, além da função policial dos cães, a presença de "De" e "Narc" na delegacia vai aproximar a sociedade dos policiais. "Já temos ações sociais importantes na delegacia, por conta da questão didática que envolve a prevenção ao uso do entorpecente, o relacionamento com pais e adolescentes. Os cachorros serão mais uma ferramenta." A opinião é compartilhada por Ferreira. "Está ocorrendo uma reformulação positiva na polícia. Tudo que for feito para aproximar a população do trabalho policial só vai ajudar no combate à violência, principalmente o que estiver relacionado ao tráfico e uso de drogas".

O projeto piloto deve demorar mais alguns meses e pode ser implementado em outras 14 regionais de Goiânia. "O adestramento completo deve demorar cerca de seis meses. Apenas no último mês que os dois terão contato com drogas. Essa é a última etapa da preparação deles", disse Ferreira.

Um canil foi montado na Delegacia de Narcóticos. "Eles estão se adaptando aos policiais e os policiais, se acostumando com a presença deles nos corredores. Se o projeto for adotado em outras delegacias, o espaço para os cachorros deve ser melhor planejado, claro. Aqui, temos uma casinha de madeira e os potes para comida e água", afirmou Ferreira.

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